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Essa história começa em 1997. Tá bom, tá bom…um pouco antes, até porque o XV de Jaú nasceu em 1924, né? O amor pelo galo não tem fronteira, e o Célio do Bar, pode te provar. Ele nasceu na cidade de Laguna, em Santa Catarina, mas foi em Jaú que fez carreira como o dono do bar mais famoso e temático da região. Isso mesmo o “Célio’s Sport Bar” carrega as cores do XV de Novembro de Jaú.

Célio é santista e quando morava em São Paulo chegou a acompanhar o time no Brasil inteiro.

“Em 1981 o Santos emprestou para o XV três jogadores: Célio, Cardim e Carlos Silva e eu tinha o hábito de acompanhar o XV pra saber se os meninos do Santos estavam indo bem. A paixão pelo XV cresceu, antes mesmo de morar em Jaú.”

Célio lembra de quando veio assistir o Santos jogar contra XV de Jaú:

“Minha cunhada me convidou, disse que os dois iriam jogar em Jaú e na época tinha uma lenda famosa de quem tomasse a água do cano torto não saia mais da cidade, ela me levou, eu tomei e acabei vindo morar aqui”.

LAR DOCE BAR

A história do bar, se confunde com a do clube. Segundo o Célio, que não carrega esse nome na certidão, mas isso é uma curiosidade lá pro final desse texto, em 97 diretores e jogadores já frequentaram o estabelecimento.


Foto com o goleiro Walter revelado no XV de Jaú e recortes de jornal – foto: Alane Benedicto

Célio, que na verdade se chama José César Cardoso, mudou para Jaú em 1983. Saiu da roça, e veio para o estado de São Paulo com 16 anos. Trabalhou como garçom, mas tinha o sonho de prosperar. Trabalhou por sete anos na função antes de abrir seu primeiro bar na Rua Visconde do Rio Branco:

“Essa história de gostar do XV vem de longe, vem desde Santa Catarina. Quando a gente jogava bola, sempre acompanhava. Comprava a revista “Placar” e uma vez quando nosso time comprou uniforme, escolheram até as cores do XV – camisa verde, com a gola amarela”, comentou Célio.

Ele já foi conselheiro do XV de Jaú, é torcedor símbolo em cerimônia realizada no Museu Municipal de Jau em 2019 e também já recebeu o título de cidadão jauense. Mas ele não gosta de ostentar esses títulos não:

“O pessoal me considera torcedor símbolo né, mas eu sei que tem pessoas muito mais fanáticas que eu. Não sei se é pelo trabalho que eu faço ali, junto com a torcida…então o pessoal tem hábito de falar que eu sou um torcedor símbolo”.

DE PAI PARA FILHA, DE AVÔ PARA NETA

Os dois filhos do Célio nasceram em Jaú. São fanáticos pelo XV e a filha tem até uma tatuagem do clube:

“Por incrível que pareça a minha família toda é apaixonada pelo XV. Minha filha foi uma das primeiras a fazer uma tatuagem. Ela foi membro da torcida organizada galunáticos e ela é até mais fanática que eu. Minha neta inclusive, filha dela, levei pra assistir o jogo da copinha! A família inteira é apaixonada pelo XV.”

Célio com a neta no jogo XV de Jaú x Castanhal – acervo pessoal.

Adepto da paz nos estádios, adota como lema do bar: torça com moderação para evitar confusão.

“Faz 25 anos que vivo lidando só com o futebol, que é o meu cartão de visita, meu carro chefe. Graças a Deus dificilmente acontece alguma coisa e olha que eu passo vários jogos ao mesmo tempo. Eu tenho seis televisões no bar. Já teve dia de eu passar Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos, um em cada televisão e graças a Deus todo mundo se comportou. Então eu trabalho muito em cima disso, de que o esporte é lazer. Não é pra você sair da sua casa, ir no bar, ir no campo e arrumar uma briga. Aliás a bandeira que está na frente do Bar é do XV de Jaú, nossa bandeira principal é o XV de Jaú, então todos os torcedores palmeirenses, santistas, corintianos, todos, que vão no bar, torcem pro XV. Então eu tenho esse privilégio de fazer com que o torcedor, além de respeitar o ambiente, também apoie o XV de Jaú.”

Balcão com camisas autografadas – foto: Alane Benedicto

O FIM DA PANDEMIA E A CONTINUAÇÃO DE UMA HISTÓRIA

“Eu tenho o hábito todos os dias de agradecer quando eu vou abrir a porta do bar, porque eu sou um privilegiado. Muitos já não conseguem levantar as portas e a maioria nem tá aqui pra contar a história. Eu consegui sobreviver pois já estava estruturado, talvez se eu estivesse começando, com meus filhos estudando e pagando aluguel, talvez eu estaria fazendo o que as pessoas fizeram pra sobreviver… abrindo meia porta, vendendo no delivery. Mas o bar eu não abri nenhum dia!”– enfatiza Célio.

Em meio aos problemas da pandemia, uma gastronomia continuou se destacando no bar do Célio, o tradicional torresmo, carro chefe do bar, foi servido no sistema drive trhu, atendendo o desejo de todos os amantes dessa iguaria. 


“O sucesso do torresmo foi assim, veio de um amigo começou. Ele trabalhava num açougue e vinha tomar uma cerveja. Toda vez que eu corto torresmo eu lembro dele.  Ele trazia o torresmo, uns pedaços grandes e deu certo, começou a vender, ai ele me ofereceu pedaço menor, ai comecei a vender porção. Contratei ele só pra fazer o torresmo pra mim, depois ele parou e eu mesmo hoje faço tudo. Hoje é tudo padronizado e mão de obra minha.”

Entre histórias, lembranças e momentos vividos com o clube, Célio agradece aos torcedores, e ao time por poder construir sua história e a história do bar aliada ao Galo da Comarca.

E você, já conhece o Bar do Célio?


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