O cemitério de Jaú foi fundado em 1894 e guarda muitas histórias da cidade, incluindo a arquitetura de diversos túmulos que chamam atenção! Hoje, nós vamos te contar o curioso caso do túmulo da caveirinha, que guarda mistérios e crenças desde gerações passadas. Então… tirem as crianças da sala! ?

Qual é a história do túmulo?

Créditos Imagem: História de Jahu – Blog

Segundo o blog “História de Jahu”, escrita por Julio Polli (em memória), o túmulo pertence a família de Miguel Di Martino, italianos que migraram para nossa cidade. Miguel e sua esposa eram devotos de São Gabriel da Virgem Doloros desde os tempos da Itália. O túmulo é localizado na quadra B, Rua K, nº 34. É bastante frequentado e se tornou um marco da arte cemiterial. ?

Quem é o santo representado na estátua acima do túmulo?

Muito se fala sobre o mistério da caveira que vamos contar logo menos mas pouco se diz sobre o santo a qual pertence a caveira. Sendo assim, confira um breve resumo sobre a trajetória de São Gabriel da Virgem Doloros:

Nasceu no ano de 1838, na cidade de Assis, de família nobre. Desde cedo era chamado ao sacerdócio, foi acometido por graves enfermidades e prometeu entrar no convento se fosse curado. Mesmo com a promessa, ele só entrou quando sua irmã faleceu. Dedicou-se a santidade até a morte, que ocorreu com seus 24 anos de idade, em 1862. Milagres de cura aconteceram já durante o seu sepultamento.

Sem mais mistérios: qual é o mito da caveira presente no túmulo?

Se você já fez alguma visita no cemitério de Jaú, com certeza já se deparou com a cena acima: alguém apontando os dedos nos olhos da caveira. Mas, afinal… o que isso significa?

Diz o mito que se você tocar nos olhos da caveira e fizer um pedido íntimo, ele se realiza! ? E o mistério não acaba aí… alguns relatos dizem que uma visitante foi ao túmulo com sua filha, que é médium espírita. A criança afirma que viu um homem próximo ao túmulo com uma expressão brava, indicando que não gostava do fato das pessoas tocarem na caveira. ?

O mito foi se espalhando ao longo dos anos e até hoje é citado nas visitas cemiteriais. O mais curioso de tudo isso, é que ao encostar os dedos, as pessoas não fazem o pedido para São Gabriel e nem para Miguel Di Martino, mas para a própria caveira.

E você, teria coragem de fazer o seu pedido? Na próxima vez que for visitar o cemitério, não deixe de passar por esse monumento histórico da Jaú!

Esse conteúdo foi produzido com base em pesquisas das páginas de conteúdo: Mémórias de Jahu e História de Jaú.

Se você gosta de arte cemiterial ou tem curiosidade de conhecer mais sobre o cemitério, acompanhe a página NecroPollis que coordena passeios pelo cemitério de Jaú.

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