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Uma linda tarde de domingo, com muito sol e o Platzeck recebendo o maior público de sua história. Com esse pano de fundo, o GFC entrou em campo no dia 30 de julho de 2000 para tentar o maior feito de sua história: o acesso ao Campeonato Paulista, Série A-II.

Tudo estava preparado, com o torcedor comparecendo em peso, superlotando todas as dependências do estádio, que serviria de palco para uma grande festa.

Numa temporada onde apenas o campeão subiria, o ´Azulão´ tinha empatado na partida de ida, 1 x 1, na capital do Estado. Frente a um esforçado Nacional, o alvi-anil era o grande favorito, pois uma nova igualdade no marcador seria suficiente para a tão sonhada volta olímpica diante de seu torcedor, além de um acesso inédito.

Mas, claramente, o franco favoritismo e a empolgação desenfreada do torcedor atrapalharam. O `Naça´ logo marcou o seu gol, aos 20´, através de Edílson.

Garça FC de 2000, vice-campeão da Série A-III

O tempo ia passando, o nervosismo aumentando e o time da capital conseguindo segurar o ataque do Garça. Algumas poucas oportunidade foram criadas – e desperdiçadas – para desespero do torcedor, que não admitia perder um título `praticamente ganho´.

Com enorme competência defensiva, o Nacional conseguiu o que para muitos era improvável: venceu fora de casa, conquistando o título e proporcionando a maior decepção de todos os tempos no entusiasta torcedor azulino.

Inconformados, exaltados e revoltados, torcedores deixavam o campo afirmando que `o jogo teria sido vendido´. Puro desabafo sem fundamento, causado por uma frustração a qual a torcida garcense nunca se recuperou.

A derrota também marcaria a saída do patrocinador que bancava a equipe, que acabou se transferindo para a vizinha Marília, o que fez aumentar ainda mais os comentários sobre a `estranha derrota´.

No ano seguinte o `Azulão´ lutou para não cair até a última rodada. Em 2002 foi rebaixado, no ano seguinte se licenciou e em 2004, tendo um obscuro grupo coreano à frente, ainda retornou na última divisão. Mas ao final daquele ano, voltou a `adormecer´, encerrando, definitivamente, suas atividades.

Do grupo vice-campeão em 2000, dois atletas residem em Garça: o ex-goleiro Júlio César, atual secretário de Esportes, além do ex-meio-campista Celsinho, que é comerciante na cidade.

Júlio César e Celsinho são os únicos que ainda residem em Garça

Ficha Técnica –

Jogo: GFC x Nacional

Data: 30/07/2.000 – Campeonato Paulista da Série A-III – 

Local: Estádio Municipal “Frederico Platzeck”

Arbitragem: Antonio  Cláudio Perin, auxiliado por Marcelino Tomáz de Brito Neto e Rogério Ideali

Marcador: Edilson, aos 20 minutos do 1º tempo

Equipes –

Garça: Júlio César; Luciano (Admilson), Marcelo Santos, Erasmo e Vital; Daniel, Celsinho, Santos e Mauro Cézar; Choquito (Reginaldo) e Marcus Aurélio (Cosme). Técnico: Polozi

Nacional: Magrão; Dracena, André Luiz, Dalton e Freitas; Andreu, Rogério (Celsinho) e Edílson; Paraná (Toninho), Cacaio (Martins) e Terrão. Técnico: Túlio Tangione Neto.


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