Em 1963, alguns médicos da Santa Casa foram chamados para fazer uma cirurgia. Na época, o centro cirúrgico havia banheiro, sofá, uma mesa no centro e duas salas de cirurgia, uma para esterilização e a outra para recuperação.

Em uma madrugada de muito frio, a equipe cirúrgica estava posta para fazer uma cirurgia, o anestesista iniciou o procedimento e após um tempo o médico cirurgião começou a fazer a cirurgia que contava com a presença de uma madre (as freiras que cuidavam do hospital na época).

Terminada a cirurgia, os médicos se retiraram da sala para tomar um café e quem permaneceu com a paciente na sala foi a freira.

Fonte: Rogério Edson

Quando se retiraram da sala ouviram um barulho intenso que parecia um estrondo. Um médico cirurgião correu até a porta do centro cirúrgico para observar o que estava acontecendo e teve a impressão de que o hospital estava pegando fogo com tamanho barulho e pessoas apavoradas levantando das cadeiras. O barulho só aumentava e as pessoas começaram a gritar para não saírem, pois o hospital estava ruindo e o pânico tomou conta de todos.

A freira trancou-se com a paciente dentro da sala e não abria a porta. Após alguns minutos, decidiu sair de lá e trombou com o Dr. Itamar que pediu que ela não saísse porque algo estava acontecendo e todos de alguma forma queriam escapar com medo de um possível desabamento do hospital.

Muitos acompanhantes de pacientes nas portas achavam que os médicos estavam brigando e alguns até juravam ter ouvido tiros no local, mas, felizmente, descobriram que devido ao frio intenso o piso de cerâmica ergueu fragmentando tudo e ao cair provocava aquele barulho intenso por conta da dilatação do piso.


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