Começou no mercado de trabalhado ainda na adolescência aos 16 anos em uma empresa de temperos como empacotador. Alega que no período que permaneceu neste estabelecimento obteve características depreciativas devido o cansaço psicológico.
A gota d’água foi descobrir que se encontrava com tendinite em ambos os braços, despertando um desejo próprio que já há muito tempo rondava seus pensamentos, o de “ser seu próprio patrão”.
O ano era 2018, João apostava tudo na arte do artesanato, dando os primeiros passos com as estilosas camisetas de Tie Dye. A partir daí se jogou de corpo e alma na vida de artista, conhecendo Fabricio e Renato, dando de vez uma guinada na vida. Vende cordões e filtros na Praça da República. Passou um certo tempo em Minas Gerais ganhando ainda mais conhecimento sobre esta arte tão milenar e retornou para Catanduva já tendo total noção do poder contida em seus dedos.
Não há quem não conheça João dos dreads, aquele a quem manuseia pedras e arames como uma tecelã tese uma delicada tapeçaria. E ao ser questionado o porquê escolheu ser um artesão, pronunciou as seguintes palavras: “A artesania me traz liberdade”.
Praticando esta liberdade que tanto diz há quatro anos, já pensou em desistir algumas vezes. Entretanto, fazer uma manifestação artística grita mais alto em suas veias. Para aqueles que desejam seguir seu exemplo, apenas diz uma frase do eterno Raul Seixas:
“a arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal”.
Raul Seixas
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