Relógios modernos hoje são multifuncionais: enviam e-mail, mensagens, medem batimentos… isso tudo brilha os olhos dos jovens. Porém, o charme que os relógios antigos carregam ainda está vivo. Lembra daquele popular Cuco, que preenchia a parede da casa da Vovó? Pois é, muita de Botucatu ainda escuta o passarinho cantar.
Na Rua Amando de Barros, por trás de uma discreta portinha, encontramos um profissional que mantêm os “Cucos” de Botucatu vivos. Seu Mario Yoshiro é um dos poucos remanescentes da profissão relojoeiro.
“Nós somos poucos, pois o tempo passou e não surgiram escolas ou profissionais para ensinarem as novas gerações”.
Dentro da relojoaria, Seu Mário mostra com carinho os novos Cucos que irá salvar. Em Botucatu, graças a profissionais como este, a tradição dos relógios antigos é mantida.
“Toda semana surge um novo. Eu já peguei relógio de 100 anos, que era do bisneto de uma pessoa que queria manter a peça na casa”.
Além de Cucos, Seu Mário é doutor de outros relógios antigos. Durante a reportagem, conhecemos um cliente feliz da vida por ter recuperado uma peça com mais de 30 anos.
“É uma arte o que o Mario faz. Esse relógio significa muito pra mim”.
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