Com a participação de seus professores e a, ilustre, colaboração de Nicole Garcia de Avila de 8 anos, que contribuiu com a ilustração do material. Paloma de Aro Jorge Tavares, estudante de enfermagem da Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp (FMB), decidiu escrever o livro DIÁRIO DE LAURA e disponibilizá-lo online para auxiliar pais e crianças a lidarem com a hidrocefalia.

O objetivo do material educativo é orientar os pais sobre os sinais e sintomas da disfunção da Derivação Ventrículo-Peritoneal (DVP).

“Os familiares, principalmente as mães, dessas crianças assumem esse cuidado, na maioria das vezes, sem nenhum preparo técnico, o que os fazem buscar informações em fontes nem sempre seguras.”

Paloma complementa ao dizer que, o tratamento mais comum da hidrocefalia é a colocação da Derivação Ventrículo-Peritoneal, é uma válvula que drena o liquor da cabeça para a barriga, onde é absorvido.

“Essa DVP pode apresentar disfunções no decorrer da vida da criança, o que faz necessário a realização de algumas cirurgias e de alguns cuidados específicos.”

Hidrocefalia

É uma doença que gera o acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, por isso ela leva ao inchaço cerebral. O aumento anormal desse líquido dilata e comprime o cérebro contra os ossos do crânio. Isso provoca uma série de sintomas que necessitam de tratamento de emergência para prevenir danos mais sérios.

O principal objetivo do tratamento é reduzir o inchaço e prevenir danos cerebrais, diminuindo o volume do líquido cefalorraquidiano.  Na cartilha “Diário de Laura” o tipo de tratamento mencionado é o procedimento cirúrgico.

Imagem recorte da capa da cartilha

A história

A narrativa traz seis personagens: Laura, a protagonista, Melissa, a mãe, Paulo, o pai, Breno, irmão mais novo de Laura, Dr. Vitor, médico neurocirurgião, Viviana, enfermeira do centro cirúrgico, Carol, colega de escola de Laura. A história é em parte contada por Laura, que relata a sua experiência de conviver com a hidrocefalia, em outras páginas seus pais relatam suas preocupações e recebem a orientação necessária para lidar com a doença de Laura, ainda há orientações sobre os cuidados que se deve ter após a cirurgia.

Formatada em fonte de letras manuscrito, com desenhos feitos à mão, pela jovem Nicole. A cartilha tem uma linguagem fácil e didática. Em seu final há páginas para serem preenchidas com agendamento de consulta médica, espaço para o seu dono (a) escrever a sua própria história e um “Certificado de Coragem” que seus pais podem dar à criança após a cirurgia. ?

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