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Ele parece um personagem de cinema. Usando boina e caminhando lentamente, carrega uma maleta antiga. Na verdade, alí está guardado o seu grande tesouro: fotografias antigas que contam importantes capítulos da história de Botucatu, como os Dias em que Mazzaropi esteve na cidade e os primeiros dias de construção da Catedral de Sant’Ana.

Antônio Fernando Pereira teve por muitos anos a Botucatu Turismo, juntamente com sua esposa, Marlene, que infelizmente veio a falecer, guiou centenas de aventureiros através de Botucatu e região.

Em sua coleção pessoal, literalmente uma bagagem de fotos que tirou através de anos com suas diversas câmeras fotográficas. Este acervo ele já tem um acordo para deixar como legado para o Centro Cultural da Cidade.

“Eu percebi que a nossa história estava sendo perdida, então comecei a correr atrás de fotos. Muitas iam para o lixo e eu consegui resgatar. As pessoas não tinham a noção de quanto isso vale “.

O Dias de Mazzaropi em Botucatu

Isso mesmo, Amácio Mazzaropi já esteve presente entre nós, e foram diversas vezes, nos conta Fernando. Botucatu, foi por muito tempo a meca do Cinema Nacional, tendo como carro-chefe a Empresa Teatral Pedutti.

Considerado um dos maiores comediantes do cinema brasileiro, suas produções foram fenômeno de público por mais de três décadas.

“Ele adorava vir para cá e vinha bastante. Ele sempre almoçava no mesmo restaurante, o Capri”.

O artista, quando vinha a Botucatu, almoçava no restaurante Capri – Foto de arquivo pessoal

Construção da Catedral

A história da atual Catedral está ligada diretamente com a elevação de Botucatu como Arquidiocese. Uma imersão cultural através da arte e da fé, foi a sua construção.

A Catedral recebeu incrementos artísticos que ao longo dos anos enriqueceram o patrimônio religioso e cultural, como os vitrais que reproduzem os quadros, amplamente adaptados ao ambiente brasileiro. 

Catedral em fase de construção – Foto de arquivo pessoal

Francisco Braga

Certamente foi um compositor de extrema importância, regente e professor brasileiro. Antônio Fernando conta que Francisco chegou de trem, com uma apresentação sendo previamente organizado em saudação a ele, no final da década de 30.

O Colégio La Salle no passado, quando ainda Seminário


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3 COMENTÁRIOS

  1. A reportagem é uma justa homenagem a um grande botucatuense que ama nossa terra. Nem sempre teve seu trabalho incansável junto com a esposa Marlene, devidamente reconhecido. Talvez por não se dobrar aos poderosos de plantão que nada intendiam de turismo e da nossa cidade e sua história. Grande Fernando, Dom Quixote de Botucatu, fica aqui o nosso reconhecimento.

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