Hoje é o dia mundial contra a homofobia. É uma data que ainda tem muita relevância, pois todo dia exite mais um caso de violência contra a população LGBT+. Apesar disso, ainda existem várias vitórias, exemplo disso é o caso de Taiwan ter legalizado hoje o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Uma das artes que mais caracterizam o movimento são as Drag Queens. Nossa equipe foi conversar com algumas delas para saber exatamente como é ser Drag num ambiente ainda hostil. Lembrando que para ser Drag, não presica ser LGBT ou ser homem e “virar” mulher, há mulheres cis que também são adeptas à arte. Sem esquecer dos Drag Kings.

A Soraya, personagem do Jean Lucas, é basicamente uma vilã de novela mexicana, só que sem o glamour. Jean começou a se montar na metade de 2018, mas a ideia de ser Drag veio desde 2013, com o reality show “Glitter: em busca de um sonho”. Não sabe que programa é? Esse foi um dos momentos mais marcantes:

Já a Desirée Tavares é a personagem do James William. Ele se monta há quase três anos e a personagem dele é uma diva pop. James conta que durante a infância pedia CD’s ou DVD’s de alguma artista que gostava e sempre aprendia as coreografias. Anos depois, o resultado foi uma nova maneira de se expressar:

(…) a Desirée é um a forma de me expressar além de mim, entende?

Por último, mas não por isso menos importante, temos a Luna Blue, personagem do Mateus Garcia. Ele se monta há cinco anos, apesar de nem sempre como a Luna Blue. Antes, Mateus trabalhava em circos e em teatros, mas buscou novos horizontes como Drag Queen. Consequência disso foi um poderoso instrumento de militância.

(…) São traços da minha personalidade que nem sempre estão ali para ver, mas a Luna Blue sempre me acompanha. Ela tem um jeito de lutar diferente do meu

Origem da data

O dia mundial contra a homofobia visa conscientizar a população em geral sobre a luta contra a discriminação dos homossexuais, transexuais e transgêneros. É comemorado em 17 de maio em homenagem à data em que o termo “homossexualismo” passou a ser desconsiderado e a homossexualidade foi excluída da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 17 de maio de 1990.


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