Rosângela é a única motorista de quatro irmãos. A sua paixão sempre foi dirigir. Ela tirou sua carta com 30 anos porque quando era mais jovem não tinha dinheiro. Então, juntou para consegui tirar a tão sonhada carta e foi uma alegria para ela, era algo que ela tanto sonhava.
“Passei por uma depressão, não saía de casa para nada. Minha sobrinha Michiele trabalhava na usina São José e falou para mim: “tia vai sair vaga para tratorista mulher na usina, vai lá fazer um teste. E eu fui”, relembra Rosângela.
Ela foi para o local da vaga, mas não contrataram mulher. Saiu outro teste na Cruz Alta e Rosângela foi sem pensar duas vezes. Eram duas vagas e tinha seis mulheres concorrendo.
Rosângela passou no teste e logo começou a trabalhar como tratorista. Ficou lá por três anos. Saiu da empresa e trocou sua carta para a letra D. Depois, de quase um ano desempregada, conseguiu entra na Bontur (empresa de ônibus), lá ela ficou por sete anos.
“Não é fácil ocupar um lugar visto só por homens sofremos muito preconceito, mas sou teimosa“, comenta a motorista.
Ela continua na profissão que eu escolheu e diz que tem muito orgulho da pessoa que se tornou. E mesmo por tudo que passou, está firme e forte.
“Todos os dias temos que provar que somos capazes de ser uma ótima profissional naquilo que nos escolhemos diferentes dos homens”, finaliza Rosângela.
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