A leitura é uma das formas mais básicas de compreensão do ser humano. Ela é a responsável por várias das nossas assimilações mentais tais como conhecimento, entretenimento e até informação.

Com a ajuda de crianças e voluntários, o projeto têm mudado a realidade de muitos jovens da região. (Créditos: Arquivo Pessoal/ Caixolas da Alegria)

“Vi muitas crianças na rua, desenvolvendo suas próprias brincadeiras enquanto os pais trabalhavam. Foi então que tivemos a ideia de unir reciclagem com livros infantis”, conta Marianna Valente, 36, socióloga voluntária ao explicar o que a motivou a iniciar o projeto.

Construindo alegria

Através de caixotes de madeira – aqueles mesmo, quase sempre descartados pelas feiras -, o grupo “Caixolas da Alegria” vêm criando pequenas bibliotecas infantis em bairros do Rio de Janeiro. O projeto, que atua na Zona Norte da cidade, oferece oficinas mensais às crianças, para a criação das caixolas.

Todo o processo de reciclagem das peças faz parte da vida das crianças da região.  “Fazemos as oficinas, uma vez ao mês, com grupos de até 10 crianças. Isso gera uma sensação de pertencimento a elas. Sabem de onde as caixolas partem”, relata Marianna.

São as crianças que fabricam as ‘caixolas da alegria’ com tintas, papéis, canetas e grampeadores. (Créditos: Arquivo Pessoal/ Caixolas da Alegria)

Abastecendo conhecimento

Finalizado a reciclagem, chega o momento de dar vida ao projeto: todos as peças são abastecidas com livros infanto-juvenis para serem distribuídas por pontos da cidade como escolas, clubes ou salões de beleza. E, a cada sábado, os voluntários as reabastecem.

Para os Caixolas, a ideia é que todas as crianças tenham livre acesso e escolha da quantidade de livros que desejarem.

“Tivemos o receio de que uma criança pudesse, de uma vez só, pegar dez livros. Mas não é o que tem acontecido”, conta Marianna. (Créditos: Arquivo Pessoal/ Caixolas da Alegria)

De forma interativa, o projeto pede aos usuários que marquem com a hashtag #caixolasdaalegria as fotos que fizerem com os livros para as redes sociais. A intenção é que a ideia seja espalhada e novos pontos sejam criados.

A mensagem que fica é que espalhemos mais atitude como esta! O que esperar mais para iniciar em nossa região?

Fontes: Razões para Acreditar


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