“Ela quem me pediu com os olhos cheios de lágrimas para que eu fosse a mamãe dela por um dia”, conta Daniel Correa, 33, pai de Luna. Ele se vestiu de mãe, com peruca, barba roxa e vestido, para acompanhar a homenagem ao dia das mães feita na escola da filha, em Goiânia-GO.

Realizado nesta quinta-feira, 9, o acontecimento viralizou quando o pai gravou um vídeo junto da filha, no qual a garota diz que está ao lado da “mamãe dela” na escola.

Luna, de apenas cinco anos, perdeu a mãe Stella Noleto há dois anos, quando esta teve complicações causadas pela doença Lúpus. E, para que pudesse fazer sua apresentação de dança no colégio, pediu ao pai que ele fosse a “mamãe por um dia”.

A realidade de Luna é uma de muitas crianças que lidam com a maternidade atípica, preenchida por outras figuras, que não a mãe biológica. Em sua publicação nas redes sociais, Daniel conta que até tentou fazer com que a filha convidasse ou a avó ou a tia para ir até o colégio. Entretanto foi vencido pelo desejo da filha.

“Quero deixar a seguinte mensagem: a morte é inevitável, mas não precisamos passar por isso de forma triste.” finaliza ele, ao lembrar das várias coisas que faz pela filha, para suprir a ausência da figura materna. “Eu amo a Luna, e faria tudo de novo por ela”.

São essas histórias que nos fazem realmente pensar que quem define a figura materna e o sentimento de ‘mãe’ é o laço entre filhos e quem representa a maternidade para eles.

Fontes: Quebrando o Tabu; Razões para Acreditar


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