Durante todo ano, o professor de educação artística, Cláudio Augusto Webber, vive com sua esposa, filhos e netos, entretanto, ao chegar nessa época do ano, sua rotina muda completamente. Ele veste seu traje e gorro vermelho, transformando-se no Papai Noel.

Tudo começou com convite para representar o personagem na escola em que Cláudio trabalhava. A ideia deu tão certo, que o interesse de ser o “bom velhinho” começou a nascer.  

Em uma das formaturas, eles tiveram a ideia de usar o meu visual para fazer o Papai Noel da festa, e entregar os presentes. Essa foi a primeira vez que me vesti, há exatamente 30 anos

Comenta Cláudio.

Seus trabalhos começaram firmemente a partir de 2014, quando já havia se aposentado da profissão de professor e resolveu investir no personagem.

“Gratidão” é a palavra que Cláudio usa para descrever sua jornada durante os últimos anos. Segundo ele, gostaria de dar todos os presentes que são pedidos, mas infelizmente nem sempre é possível.

Uma vez atendi uma criança com síndrome de down, ela não pediu presente, mas sim que eu desse saúde a ela. Minhas lágrimas começaram a cair e ninguém estava entendendo o porque do Papai Noel estar chorando

Além das crianças que o reconhecem na rua mesmo sem fantasia, Cláudio também relata que a semelhança é tanta e, às vezes, até ele mesmo se convence de que é o próprio Papai Noel, pois possui as mesmas características, até mesmo a simpatia.

Eles cutucam a barriga pra ver se não é travesseiro e puxam a barba para checar se é de verdade. É gratificante poder despertar esse desejo e alegria na criança, um resgate do lúdico

Enquanto aos presentes que são pedidos através de cartinhas, o Papai Noel Cláudio usa uma tática diferente para que convença a criança e se certifique que o pedido será atendido.

Como as crianças são pequenas e ainda não sabem escrever muito bem, eu digo a elas para darem a carta aos seus pais e avós corrigirem, assim terei certeza de que o presente irá chegar!

Para o próximo ano, Cláudio e sua esposa Sandra Webber, estão planejando um projeto de contação de histórias, pretendendo resgatar contos brasileiras, e assim, ela o acompanharia nessa jornada natalina vestida de Mamãe Noel.

Em seus trabalhos terceirizados existe uma única exigência: que todas as crianças presentes no local recebam uma lembrança do próprio Papai Noel, sem que nenhuma seja deixada para trás.

Quando vamos em escolas, pedimos que não apenas as crianças matriculadas sejam presenteadas, mas também aquele primo ou irmão que foi acompanhar, pois essa é a magia do natal, a relação com o lúdico e a imaginação

Relata Sandra, sua esposa.

Cláudio e sua família deseja um feliz natal e que nunca deixem de cultivar essa representação natalina que é o Papai Noel! ??


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