Dois marilienses foram contemplados pelo Programa de Ação Cultural (ProAC), que disponibilizará cerca de R$ 140 mil para a realização dos projetos.
O Programa possibilita a publicação do livro “Quem Te Pôs a Mão Sabendo Que és Minha?”, da escritora Fabrina Martinez, e o aplicativo “Free Bird”, do músico Ian Gigliotti.
No total, oito projetos do município foram inscritos em diferentes editais e apenas Fabrina e Ian Gigliotti conseguiram o aceite da comissão de análise do ProAC.
Em entrevista ao portal de notícias No Nosso Quintal, a escritora conta que descobriu sobre a existência do ProAC através de um grupo no aplicativo de conversas Whatsapp.
“Logo pensei: vou tentar publicar meu livro! Foi um processo de muita ansiedade. Primeiro você manda o projeto e aguarda um bom tempo para saber se foi aprovado. O processo é longo, mas foi um dia muito emocionante quando eu soube da aprovação do meu livro”, comemorou a escritora.
Ela venceu um edital que previa a destinação de R4 40 mil para a publicação, distribuição e divulgação de sua obra.
Livro “Quem Te Pôs a Mão Sabendo Que és Minha?”
O livro é uma novela de ficção que retrata a vida e a morte através da história de uma mulher que perdeu a mãe e como afetou sua relação com a filha, que também está em luto pela avó.
“A obra aborda o fim de um universo representado pela morte da mãe e a continuidade através da vida de sua filha”, descreveu Fabrina.
Os exemplares serão distribuídos neste ano nas bibliotecas do Estado de São Paulo e clubes de leitura de livros escritos por mulheres.
Além disso, Fabrina Martinez também ministrará duas oficinas gratuitas com os temas “Crítica Literária” e “Escrita Criativa” na Biblioteca Municipal de Marília.
Aplicativo Free Bird
O segundo vencedor, Ian Gigliotti, desenvolveu o aplicativo através da empresa Sala 33, uma incubadora de iniciativas e projetos de fomento à cultura.
O Free Bird trata-se de uma plataforma virtual que viabiliza um ambiente atrativo – com ênfase no segmento musical – para promover negócios entre prestadores de serviço na área de cultura e contratantes de shows, casas noturnas, donos de bares e restaurantes.
Segundo Gigliotti, a proposta da plataforma é ampliar o mercado da cultura e facilitar a negociação no segmento.
O músico venceu o edital de Inovação em Economia Criativa que preveria o recurso de R$ 100 mil. O prazo para conclusão do aplicativo é de um ano e a plataforma já estará disponível no mercado em 2021.
“A ideia surgiu em uma mesa de bar. Estava com outros dois músicos e pensávamos como facilitar a venda de shows, principalmente aqueles de pequeno porte”, explica.
“Quando escrevi o projeto para o ProAC era marinheiro de primeira viagem. É um processo que gera muita ansiedade. (…) O caminho é terrível até o pagamento, mas é preciso segurar a onda”, complementou o músico.
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