Um profissional gráfico, cria projetos de comunicação visual, como produtos, papelaria e ilustrações. Foram essas as características que fizeram o designer gráfico, Paulo Carneiro, se encantar pela profissão.

Tudo começou aos 11 anos, quando Paulo foi convidado a assumir uma vaga de entregador do jornal “A fronteira”. Andando em uma bicicleta, o jovem entregava cerca de 100 exemplares por dia.

“Quando me desliguei das entregas, a responsável pelo jornal me ligou pedindo para retornar como funcionário do escritório e auxiliar na oficina de tipografia, onde eram editadas as páginas, ela também queria que eu continuasse atuando como entregador”, comenta.

Paulo desenvolveu a identidade visual e todos os materiais como impressos, banners, peças para as mídias sociais do “Projeto Seja Gentil”. (Foto: Sinomar Calmona)

A década de 90 foi marcada pelo grande número de jornais impressos, foi quando o futuro profissional da área deu seus primeiros passos no mundo gráfico. Paulo participava de todas as etapas de produção do exemplar e se considerava “vitorioso” por estar naquele meio.

“Aprendi a montar os títulos, todas as letras eram inversas, aplicadas por um grande carimbo. Comecei a datilografar em uma máquina de escrever gigantesca que ocupava toda a mesa e, ajudava a catalogar os filmes fotográficos que mais tarde seriam as imagens que ilustravam as páginas do jornal”, relembra.

Em 2015, a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) lançou o curso Superior Técnico em Design Gráfico, oportunidade perfeita para que Paulo pudesse complementar seus conhecimentos práticos, conhecer a origem, os fatos históricos e aprimorar o repertório teórico que tanto sentia falta.

Com a evolução tecnológica, o designer gráfico abriu mão do seu aprendizado raiz e adaptou suas práticas voltadas para a economia atual.

“Sempre fui apaixonado e muito satisfeito com área que escolhi atuar. Mas, o mercado passava e ainda passa por uma imensa transformação com a era digital. Iniciei uma nova jornada após concluir a graduação, migrei do mercado tradicional para atuar atender produtos digitais, enfrentando novos desafios e aprendizados, termos e práticas”, conta.

Diferente de Paulo, o aspirante à designer gráfico, Filipe Martines, conheceu a profissão depois que já havia sido adaptada às novas tecnologias, através de jogos, canais no YouTube, Streaming (formato de arquivo) e filmes.

“Em 2018 eu comecei a me aprofundar mais e tentar entender melhor sobre design gráfico, foi ali que me identifiquei. Percebi que posso fazer o que mais amo, que é deixar as pessoas felizes, com o design eu poderia transformar o dia de alguém. Além disso, a profissão não tem um limite, ele é infinito, o que manda é sua cabeça, sua criatividade”, ressalta.

Filipe em seu estágio HomeOffice. (Foto: Arquivo Pesoal)

O universitário que se formará no fim desse ano, já tem uma especialização da área gráfica que pretende seguir. Além disso, o jovem ainda dá um breve conselho aos que desejam ingressar nesse ramo.

“Meu foco sempre foi animações e edições, pois são os melhores modos de me expressar e de compartilhar minhas ideias. Apesar do mercado ser bem amplo, você tem que ter um bom conhecimento e repertório para conseguir se destacar”, finaliza.

Viu só como um pequeno acontecimento na sua infância pode motivar a profissão que você seguirá para o resto da vida? Determinação é tudo ?


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