Já contamos diversas histórias de pessoas diferentes de Ourinhos. Cada uma com suas particularidades que nos enchem de orgulho e nos inspiram a ser uma pessoa melhor. Por isso, a reportagem especial do dia é sobre uma pessoa que decidiu ser ourinhense por opção e tem muito orgulho desta terrinha. Inclusive, é esposo da estátua viva da cidade, a Karina Zimmermann. Já sabe quem é? Leia até o final.
Gustavo
Ele é Gustavo Gomes. Ele se considera ser um menino e na época de menino era um velho. Uma pessoa de criatividade constante e que se formou em Arquitetura para ter a chance de dar forma e jeito a esta sua abundância criativa. Ele chegou em Ourinhos em 1997 para colocar em prática o seu maior projeto de impacto social, o Terminal de Integração de Ourinhos que passam, aproximadamente, entre 10 a 15 mil pessoas por dia.
A real é que tudo começou quando se casou com uma ourinhense e sentiu a necessidade de vim para a cidade, mas o casamento acabou e ele casou-se com Ourinhos. “A cidade significa a descoberta da vida em comunidade. Aqui eu descobri que o anonimato da metrópole só serve para quem quer fazer coisa errada. Aqui, sinto que sou conhecido e reconhecido”, fala Gustavo.
Foi na terra do povo de coração de ouro que ele conseguiu ser professor, urbanista, designer, comunicador visual, ser o profissional de arquitetura em diferentes vertentes que em São Paulo capital não seria possível. No interior, ele se sente especialista em generalidades.
Gustavo em Ourinhos…
Sendo assim, ser profissional de arquitetura em Ourinhos é ter a permissão de transformar uma rua, um bairro e uma região completa. É olhar para a escola do município para compreender qual é a necessidade de estrutura.
Além de que “ser arquiteto em Ourinhos é uma oportunidade muito interessante, pois, participei da criação do curso de Arquitetura da cidade e pude, por ser professor, participar da vida profissional de quase todos os arquitetos jovens da cidade e da região”, fala Gustavo.
Com isso, o legado do ourinhense de coração foram suas atividades enquanto coordenador de Urbanismo na Prefeitura. Ele prometeu a si mesmo dar um destino à planta do Hospital Regional, ao lado da Fatec, onde é o Ambulatório Médico de Especialidades (AME); elaborar o Plano Diretor de Ourinhos, porque os dois primeiros não houve participação popular nem mecanismos de viabilização de projetos; e trabalhou no “Contorno Ferroviário”, um projeto de manobras ferroviárias que já é aprovado e depende de do Governo Federal para investir no ferroviário.
Fotos: arquivo pessoal
Por isso, em sua concepção a sua maior dificuldade é “não ser padrão. É gostar de cultura, arte e poesia em um mundo tão idiotizado pelo imediato. Minha maior conquista é ter uma família e um pequeno grupo de amigos que pensam e sentem como eu”, assume o arquiteto.
Autoavaliação
Ao parar para avaliar o Gustavo lá do início com o do presente, a resposta foi simples e direta: “o Gustavo do começo não reconheceria o Gustavo do presente”. Foram tantas mudanças e amadurecimentos que o passado ficara de boca aberta com tudo que conquistou, com as obras e os projetos do homem do presente.
“Gostaria de ter experimentado algumas coisas, como ter trabalhado em outras áreas e ter morado em outros lugares. Mas quando penso que qualquer decisão destas poderia não ter me trazido onde estou, sei que fiz as melhores escolhas”, relata o profissional.
Desta maneira, a lição de vida é a importância em não duvidar, discutir e aceitar tudo com um “amém”. É sempre ser melhor. Portanto, o futuro é “continuar podendo ser eu respeitando os outros e sendo respeitado. Pretendo realizar ainda mais projetos e transformar mais sonhos em realidade por meio da arquitetura”, finaliza Gustavo.
Tão feliz em saber que escolheu Ourinhos para ser a sua moradia para sempre, né?!
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