Já parou para pensar como deve ser o dia a dia de uma pessoa surda? Ou então as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência auditiva nos lugares e espaços que não promovem acessibilidade?

De acordo com o censo realizado em 2010, pelo IBGE, 9,7 milhões de brasileiros possuem deficiência auditiva. Desse total, 2 milhões de pessoas têm deficiência auditiva severa (entre grande dificuldade para ouvir e surdez integral).


Segundo a lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que regulamenta o uso da LIBRAS em nosso país, todas as instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento  adequados aos surdos

Fazer a diferença

No interior do Rio de Janeiro, um caso chamou atenção nas redes. Fred Nacário, médico na rede SUS de atendimento, viu na situação a necessidade de se prontificar a mudar a realidade a sua volta.

Ao receber pacientes surdos em seu consultório o médico fez o atendimento na Língua Brasileira de Sinais, conhecida comumente por Libras. A linguagem gestual é uma das maneiras oficiais de comunicação entre pessoas surdas.
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Vídeo compartilhado no feed do Instagram pessoal de Fred.

Em entrevista ao SóNotíciaBoa, portal web, Fred conta que aprendeu a linguagem na juventude, quando frequentava a igreja. “Tinha sempre um intérprete nos cultos. Eu achava aquilo o máximo e fui aprendendo aos poucos”, conta o médico, após a repercussão do caso.

O paciente, por sua vez, segue com a consulta, ao sentir que havia sido compreendido pelo medico. “É muito bom ser capaz de mudar a vida de pessoas. Seguimos firmes. Representatividade, acessibilidade e inclusão importam muito sim!”, finalizou o médico.

Fontes: SNB, IBGE


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