A história do vendedor de balões que superou a si mesmo e hoje é um dos mais tradicionais vendedores da cidade.

Que nunca viu o vendedor de balões que todos os dias monta seu espaço de vendas no calçadão de Lins? Te convidamos a conhecer as lutas e conquistas deste guerreiro linense.

Além destes produtos da foto, Edivaldo oferece muitos outros que estavam recolhidos por ocasião das chuvas

Edivaldo Cardoso

Edivaldo Cardoso, 51, nasceu em Marília. É casado e tem três filhos e três netos.

Trabalhou em diversas empresas e atuações. Em um período de sua vida, decidiu morar em Cuiabá (MT), em busca de melhores oportunidades.

O começo de tudo

Foi lá que Edivaldo experimentou o desemprego e diante da necessidade de cuidar da família, se viu forçado a encontrar alguma alternativa pra compor sua renda. Foi quando teve a ideia de comprar um carrinho de mão e passar a vender limão galego e banana.

Edivaldo e o filho Lucas

Extremamente tímido, via no bolso vazio o maior estímulo para sair as ruas para vender. Mas mesmo assim não foi fácil. Não tinha coragem de oferecer os produtos. O que ele não tinha, o filho Lucas, ainda criança a época, tinha de sobra. Foi quando voluntariamente ele saia com o pai a oferecer os produtos.

– Compre as frutas do meu pai; ajudem o meu pai, lembra Edivaldo, enquanto sorri largamente com ares de gratidão. A coragem foi surgindo e logo Edivaldo passou a inserir novos produtos.

Uma nova oportunidade

Algumas circunstâncias o fizeram voltar a Marília. Pouco tempo depois, viu uma oportunidade de trabalho na indústria Bertin aqui em Lins. Trouxe a família e agora experimentava a chance de praticar duas atividades: A de funcionário da fábrica e a de vendedor ambulante. Conciliou assim por cerca de 5 anos, até que foi desligado da empresa.

Edi Balões ou Edi Brinquedos, como é largamente conhecido, encarou as vendas dos seus produtos como sua única fonte de renda. Não parou mais. Agregou máquina de produzir algodão doces, bolas e outros elementos que fazem a alegria da criançada.

De ambulante a ponto fixo

Edivaldo no calçadão de Lins

Edivaldo sabe o suor de se oferecer produtos de porta em porta nos bairros da cidade. Comemora hoje a oportunidade de poder trabalhar em um ponto fixo no calçadão. Ainda assim, ainda enfrenta as vezes situações de preconceito e zombaria, coisas que ele já aprendeu muito bem a superar sem lhe causar danos interiores.

A maior experiência na carreira

Religioso, sempre colocou à disposição das pessoas que faziam parte de sua comunidade o seu antigo Del rey. Certo dia estranhou não ter vendido nada. De certa forma frustrado, voltou para casa de bolso vazio. Alguém solicita carona. Edivaldo não tinha dinheiro para o combustível. Sua esposa apresenta o único recurso que tinham: R$ 7,00 que seriam suficientes para comprar apenas o leite dos três filhos pequenos. Não hesitou e corajosamente atendeu o pedido de carona com aquele pequeno valor.

Enquanto isso, sua esposa põe sua fé a prova. Milagrosamente alguém desconhecido a chama a porta e lhe oferece uma grande cesta de alimentos, contendo inclusive carnes. Um detalhe estrondou a sua vida: entre os produtos havia uma cartela de ovos e na cartela, R$ 7,00.

Depois disso, Edivaldo e família nunca mais souberam o que é passar privação financeira. Até mesmo na crise da pandemia, Edivaldo viu suas vendas serem suficientes para sustentar os seus.

Uma mensagem para os linenses

Embora não tenha nascido aqui, Edi sente-se linense nato. Gosta da cidade e do seu povo; curiosamente algo aqui o atrai incomumente: O calor.

Ele salienta que a união é o poder fundamental para fortalecer as famílias e vê assim uma forma poderosa de se vencer as dificuldades do tempo presente.


Este é mais um retrato fiel dos resultados da perseverança. Que bela história, não é mesmo? Já comprou algum produto do Edivaldo? Já o viu no calçadão? Conte pra gente, nos comentários!

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2 COMENTÁRIOS

  1. E quem já não passou por ele no calçadão e não comprou um cachorrinho a pilhas cachorrinho esses ke na minha infância (tenho 30 anos) já tivemos um idêntico eu e meu irmão e quando vi me lembrei de quando era criança, quem não passou por ele e não comprou um balão pra sua criança ? Que Deus o abençoe grandemente e ke linda história essa dos $7,00 não ? Me emocionei e aumentou ainda mais a minha fé ! ??❤️ Ke Deus abençoe Josué Reis e continue a encher nossos corações com essas lindas histórias ! ????

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