O que ligaria as cidades de Roswell, Washington, Varginha e Itupeva? Segundo testemunhas e relatos de jornais aqui da região, as supostas aparições de discos voadores. Sim, Itupeva já foi palco para uma das aparições brasileiras que ficaram marcadas no imaginário popular.

Bom, já passaram-se mais de 20 anos do episódio, e talvez ele já não seja mais tão vivo na memória dos itupevenses, mas que com certeza deixou marcas, literalmente.

Entre casos, o caso

Especialistas em aparições assuntos relacionados, conhecidos como ufólogos, têm diversos registros de supostos casos em toda a nossa região, mas sobretudo em 1997, um dos casos ganhou importância regional e até nacional! Foi a aparição na Fazenda Nossa Senhora das Graças, no bairro Monte Serrat, em 26 de abril de 1997.

Já passava da meia-noite de sábado, quando a família de Roque Ming chegava em casa após uma festa de casamento, quando sua esposa reparou em uma luz muito forte vinda do céu, e chamou sua atenção para aquele ‘baita avião parado’. “Mas aquilo não é um avião. O que pode ser aquilo?” perguntou o senhor.

Logo após, o casal ficou na varanda da casa, quando observou o objeto descer até por volta de 1 metro do chão. “Ele parou e ficou girando, quando desce um daqueles ‘hominhos’ pequenos, todo encapuzado de branco, e a gente olhando aquele clarão muito bonito. Ele deu a volta inteira no aparelho, e assim que deu a volta desceu mais três. Eles ficavam andando meio esquisito, e não se via braço ou rosto. Eles ficavam conversando entre eles, e o aparelho girando sem fumaça, sem labareda, sem ronco, nem chiado nem nada.”

Provas

No burburinho da época, alguns jovens afirmaram terem sido eles que, naquela mesma noite, estiveram na fazenda do seu Roque e feito uma fogueira no local, explicando aí o fato das estranhas marcas encontradas no outro dia bem abaixo de onde o suposto disco voador tinha se aproximado.

Entretanto, segundo o proprietário, não poderia uma fogueira acesa no local ter provocado os fenômenos testemunhados por ele e outras pessoas nos dias seguintes: “Era uma cinza esquisita, coisa que nunca na minha vida eu vi! Como que não pegou fogo e só tostou o capim, ficou seco. Mas não pegou fogo!”.

Em outro trecho do relato, seu Roque lembra que no domingo à tarde, quando curiosos e interessados em ufologia foram tentar pegar um pouco daquela terra, não conseguiram, por causa da alta temperatura. “Só puderam colher na segunda-feira à tarde, e ainda estava morna, tanto que precisavam pegar com uma pazinha”, afirma.

Análises foram feitas com as amostras daquela cinza, e uma delas constatou que havia rastros de silício (61,61%); alumínio (26,23%); potássio (8,5%); ferro (7,28%); cálcio (4,36%) e titânio (0,76%), o que para alguns ufólogos já provava que aquilo não era cinzas de uma simples fogueira.

Origem da data

E falando em fogueira, o dia 24 de junho não é apenas o Dia de São João por causa do aviador americano Kenneth Arnold, que justamente nesta data, no ano de 1947, enquanto procurava os destroços de uma aviação que havia caído há poucos dias, se deparou com os primeiros ‘discos voadores’ da história. Quer dizer, de certo não foram os primeiros avistamentos da história, mas foi a primeira vez que tais objetos voadores não identificados foram chamados desta forma. O nome colou e, bem, a data também, né? ?

Passados mais de 70 anos do ocorrido, em 2018, o Ministério da Justiça divulgou que o Brasil possuía ano mais de 700 registros envolvendo aparições de discos voadores. Ah, e você sabia que boa parte dessa documentação está disponível para consulta pelo Sistema de Informações do Arquivo Nacional? Pois é! E tudo gratuitamente, sendo necessário apenas um rápido cadastro.

Está arquivado e disponível publicamente no Sistema, por exemplo, os documentos envolvendo um dos casos brasileiros mais famosos, conhecido como ‘Noite Oficial dos Ovnis’, ocorrida na noite de 19 de maio de 1986, ocasião em que 21 objetos voadores não identificados foram detectados pelos radares da Aeronáutica. Até jatos da Força Aérea foram enviados para averiguar a situação! ?

Jornal da época trazia observação como manchete (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
Jornal da época trazia observação como manchete
(Foto: Reprodução/TV Vanguarda)

Até hoje, grande parte dessas aparições, incluindo a de Itupeva, não foram comprovadas. Mas e aí, o que você acha da suposta aparição? Acredita que seja verdadeira ou você acha que existe alguma outra explicação para todos esses fatos? Conte aqui embaixo nos comentários o que você acha! ?

Com informações do JundiAgora e Itupeva Agora


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