Formar jovens autistas em profissionais da área digital com cursos profissionalizantes é uma iniciativa que vem sendo realizada na cidade de Marília, que serve de modelo e exemplo para uma sociedade mais inclusiva. O projeto nasceu em parceria com a ONG profissionalizante Unijovem e o Espaço Potencial com o intuito de realizar a capacitação e qualificação de jovens autistas assistidos pela entidade.

Unijovem
Unijovem

Esta é a segunda turma de qualificação realizado pela ONG Unijovem na inclusão dos alunos do espectro do autismo no mercado de trabalho. Em 2021, foi realizado o curso de informática e, atualmente, é o de noções de design gráfico.

Essa oportunidade gera, além de conhecimento, esperança e confiança para um futuro promissor dos jovens na área digital”, ressalta o coordenador da Unijovem, Luís Fernando de Sena.

O curso é gratuito e realizado uma vez por semana na sede do Espaço Potencial e é ofertada bolsas de estudos mantidas pela Unimed de Marília (mantenedora dos projetos da Unijovem). São 15 alunos matriculados com idade entre 14 a 18 anos.

É uma alegria realizar este trabalho com eles, fazer este serviço de inclusão. Todos são super empenhados e ficam muito motivados. Nós depositamos confiança e acreditamos que geraremos profissionais qualificados”, enfatiza Sena.

Com duração de um semestre, a qualificação é uma oportunidade para esses jovens conhecerem mais profundamente esse mercado tão promissor do design, setor que cresceu a cada dia e tem gerado centenas de vagas constantemente para profissionais desta área. A conclusão da formação profissional será em julho de 2022 com certificação e possível encaminhamento dos alunos no mercado de trabalho.

Espaço Potencial

É uma organização filantrópica da sociedade civil formada por uma associação de pais e amigos dos autistas, fundada em 2009. O objetivo do Espaço Potencial, como o próprio nome já sugere, é de potencializar e promover o ensino de habilidades para as pessoas autistas com atendimento especializado e multiprofissional em qualquer fase da vida para torná-los mais autônomos, independentes e funcionais para serem inseridos e integrados na vida social.


É orgulho que fala, né?

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