Bici, bike, magrela… cada um tem uma maneira especial de chamar sua bicicleta. Da mesma forma são com as histórias que cada pessoa tem com a sua! ? Afinal, quem nunca andou, pelo menos um pouquinho só, de bicicleta? E talvez tenha passado um miquinho ? ou visto coisas incríveis? ?

Muita gente deve não saber, mas desde 2018 que comemoramos no dia 3 de junho o Dia Mundial da Bicicleta, para a conscientização e incentivo pelo uso da bike! E, por coincidência, foi justamente nesse mesmo ano que a vida do empresário Emerson Vanine virou de ponta-cabeça e que, bem, teve início sua história com as bikes… ?‍♂️

2018

Emerson conta que teve de passar por três cirurgias na coluna, e sua vida, naquela altura, já não era a mesma. “Não dava pra correr, e tudo que tinha impacto e torção de tronco eu não podia fazer. Cheguei ao ponto de ter o nervo da perna esquerda encolhido. A partir daí, até para andar tinha dificuldades devido às dores”, lembra.

(Foto: Arquivo Pessoal/ Reprodução)

Foi então que a partir de fevereiro de 2018, logo após sua terceira cirurgia, que Emerson foi voltando a realizar exercícios físicos. Primeiro, o Pilates, que foi fundamental para condicionar e preparar seu corpo à nova realidade, e finalmente em 2019, com a bicicleta ergométrica.

“Comecei com 5 minutos e evoluí muito. Em novembro, meus sobrinhos Fernando e Raquel mandaram suas bicicletas pra que eu e minha esposa fizéssemos um teste de rua. Aí foi amor à primeira pedalada! Eu e a Michele começamos a desenvolver alguns pedais, porém sem equipamentos apropriados, tudo meio improvisado.”

Emerson e sua fiel companheira de vida e pedal! (Foto: Arquivo Pessoal/ Reprodução)

Companheira

Emerson conta que sua esposa, a psicóloga Michele Piconi Vanine, foi fundamental em toda essa sua trajetória, da preparação para as cirurgias até hoje, nos pedais da vida. “Nunca imaginei que com 46 anos alguém teria que dar banho em mim e me trocar. Um cara de 100 quilos, de 1 metro e 85, e que não conseguia carregar um quilo de açúcar. Ela foi muito valente“, declara.

O pedal do casal, explica Emerson, ainda é urbano, justamente para evitar a trepidação recorrente das trilhas e vias sem asfalto. Entretanto, nem isso impede as aventuras, viu? “Estamos em evolução contínua. Por exemplo, já fomos à Serra do Japi, que foi top. Muito ar puro, verde, dá um pedal bacana. Já fomos também para Louveira, que deu 30 quilômetros“, conta.

E Emerson sonha alto com a esposa! “Em janeiro começamos a comprar alguns acessórios e em março compramos nossas bikes. Estamos criando uma página no Instagram pra postar nossos pedais, dar dicas de trilhas e afins. Temos vários projetos bacanas que aos poucos vamos tirando do papel e executando. E quem sabe, após essa pandemia, já dá até para andar com uma galera.” Tomara, viu Emerson! ????

Falando em companhia…

Com o objetivo de unir a galera e levar cada vez mais pessoas para o mundo das pedaladas, a empresária Kátia Soares de Assis, que também é formada em Educação Física, criou em 2007, juntamente com a sua loja, o grupo ‘Galera da Kepps. Segundo Kátia, tais grupos são criados justamente pera organizar melhor os ciclistas nos grandes eventos e nas pedais do dia a dia. “Tem alguns amigos que fazem pedal exploratório com o objetivo de conhecer novas trilhas e rotas. Depois que aprendemos o caminho, isso é compartilhado através ou dos amigos ou por aplicativos de celular.”

A rotina da ‘Galera da Kepps’ é agitada! Eles realizam pedais noturno todas às terças, e de vez em quando às quintas-feiras à noite. No sábado é a vez dos iniciantes pedalarem, sempre a partir das 8h30, partindo da própria Kepps. Por fim, no domingo, tem o chamado ‘pedal extra’, que tem um percurso mais longo. “Além disso, tem as viagens que fazemos para pedalarmos em outras regiões. Contamos daí com fretamento de ônibus, van ou vamos com nossos próprios carros”, afirma.

Kátia ainda conta que, apesar da suspensão temporária dos pedais em grupo, as bikes não foram esquecidas, não! “Agora, os pedais são em família e amigos, que sempre estão juntos, mas em quantidade pequena de pessoas. Nós não conseguimos ficar sem a prática dessa atividade tão prazerosa, que faz bem para o corpo e para a mente.”


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2 COMENTÁRIOS

  1. Andar de bike é bom D+!!! E em boa companhia é melhor ainda!!!! Histórias de superação, alegra o coração e inspira! Deus abençoe a galera do pedal , edpecialmentr a KEPPs, e você também Mateus.

    • Amém, Mari! ?
      E bota bom demais nisso! Especialmente nesse tempo de isolamento social, uma atividade física é muito mais que recomendado! E claro, tomando todos os cuidados, sempre! ??‍♀️❤

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