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Considerada a profissão que forma todas as outras, no dia 15 de outubro é comemorado o dia do professor. A data homenageia e exalta a importância dos professores para a formação de nossa educação e alfabetização desde os primeiros anos de vida.

O dia 15 de outubro foi escolhido por causa da “Lei Elementar” que Dom Pedro I criou em 1827, definindo que todas as cidades do país deveriam ter escolas de ensino básico. No Brasil, a data é celebrada desde 1963. Para esse dia tão especial conversamos com o professor e arqueólogo Fabio Grossi dos Santos de 40 anos.

O despertar de um professor

O professor Fabio Grossi dos Santos nasceu em São Paulo, mas aos 12 anos se mudou com a família para Jaú. Ele sonhava em ser arqueólogo desde a infância.

“Com 10 anos mais ou menos que descobri que isso era Arqueologia e segui firme na decisão de trilhar por esse caminho.”

Vestibular

Quando chegou a época do vestibular ficou sabendo que o único curso de Arqueologia ficava no Rio de Janeiro, prestou vestibular, passou e já estava tudo pronto para morar lá, mas uma semana antes para o início das aulas recebeu uma ligação dizendo que por conta do baixo número de alunos o curso não abriria naquele ano. Muito triste, Fabio não se via fazendo outra coisa, foi quando amigos e familiares o aconselharam a fazer faculdade de história.

Ele percebeu que poderia ampliar muito mais seu universo acadêmico. Foi na graduação que ele teve o primeiro contato com o ambiente escolar, fazendo estágios nas escolas Álvaro Fraga e Major prado. Vendo o interesse dos alunos descobriu sua paixão em ensinar.

“A princípio, minha meta sempre tinha sido ser pesquisador, mas quando tive o primeiro contato com a sala de aula e vi alunos interessados e curiosos me perguntando sem parar, eu senti uma grande realização naquilo e decidi que continuaria por esse caminho. Mas a paixão por pesquisa ainda se mantinha, por isso, também se tornou uma de minhas aspirações conciliar o ensino e a pesquisa e assim, fiz pós-graduação em Arqueologia.”

Estudos na arqueologia

Na Arqueologia, se especializou em estudos de grupos Caçadores-coletores antigos na América. Também atua na área de Museus, sendo pesquisador do MAPA (Museu de Arqueologia e Paleontologia de Araraquara), representante regional do SISEM/SP (Sistema Estadual de Museus de São Paulo) e por mais de 5 anos foi diretor do Museu Municipal de Jahu. No museu, foi possível usar a Arqueologia para ensinar os alunos, de todas as idades, e de muitas escolas de forma lúdica.

O professor Fabio se lembra com carinho a extinta ONG Práxis, onde deu aulas por 8 anos. A ONG foi um cursinho pré-vestibular para pessoas de baixa renda, onde formou vários alunos que entraram em universidades públicas. Também lecionou no Centro Histórico de Jaú e no Cemitério, junto com o grupo Necropollis.

Atualmente, dá aulas de História Indígena e Introdução à Arqueologia no curso de Pós-graduação em História, Cultura e Poder, na Unisagrado, em Bauru. Também leciona no curso de Extensão universitária na UEMG (Universidade Estadual de Minas Gerais) as disciplinas de Caçadores-Coletores e Patrimonialização da Arqueologia e Museus.

Uma paixão levou a outra

Dentro de seu sonho de criança em ser arqueólogo acabou descobrindo o dom em levar conhecimento a outras pessoas através da história e arqueologia. Hoje se diz realizado e empolgado a novos desafios e projetos, e feliz que muitos alunos se especializaram e se tornaram colegas de profissão.

“O educador é quase que um sacerdote ao meu ver. Não é só um ofício ou profissão e sim, missão, sobretudo nos dias de hoje, onde a atuação do professor vem sendo sistematicamente desmerecida. O educador é o alicerce de qualquer sociedade e, por isso, considero sua função a mais nobre. A exerço com extremo orgulho.”

Todo mundo leva algum professor no coração e é grato por tudo aquilo que foi ensinado. Conta para gente. Qual professor você se lembra com carinho?


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