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Nascido em 1936, em Marília (SP) e descendente de libaneses, mudou-se para o Rio de Janeiro no fim da adolescência. Em 1957, começou a trabalhar como câmera na TV Rio. Mas foi com Esse mundo é meu (1963), de seu irmão Sérgio Ricardo, que estreou como câmera de cinema.

“Quando era criança ficava observando como meu pai e meus tios trabalhavam com a madeira. Olhava a maneira deles mexerem com as mãos e tentava entender como faziam para encaixar as peças. A mão que encaminhava uma determinada peça para botar no lugar, era especial.”

O abrir das cortinas – o início na televisão

No início da década de 50, a televisão surgia no Brasil e, com ela, chegou Dib ao Rio de Janeiro. Sua primeira impressão ao ver um aparelho de televisão foi de curiosidade.

Assim como observava o pai e os tios na marcenaria, e não conseguia entender como as peças se encaixavam, acontecia com a TV. Ficava por horas na frente de um aparelho tentando descobrir como se conseguiam produzir aquelas cenas.

O lema do Cinema Novo não teria sido o mesmo sem sua participação.

“Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça!”

Foi também graças a sua habilidade com a câmera na mão, que foi chamado por Glauber Rocha para operar a câmera de Terra em transe (1967).

A fotografia e o cinema

Tão logo começou no cinema com “O menino da calça branca”, onde fazia a câmera e a assistência ao fotógrafo do filme. Logo, comprou uma máquina fotográfica e montou um pequeno laboratório.

Começou a fotografar, levando em consideração a luz e toda a preparação da cena. Com amigos, procurava aprender sobre o processo de revelação. Como sempre, a curiosidade o impulsionava a ir em frente.

Prêmios

Vencedor de três prêmios de melhor fotografia no Festival de Brasília. Em 2002, recebeu o prêmio pelo conjunto da obra pela associação ABC de fotografia. 

Foi seis vezes premiado no Festival de Brasília e quatro vezes pelo Instituto Nacional de Cinema. Em 2002, recebeu o Prêmio ABC de Cinematografia pelo conjunto da sua obra.

O apagar das luzes

Aposentado, Dib Lutfi viveu no Retiro dos Artistas até sua morte em 26 de outubro de 2016, vítima de pneumonia, decorrente de complicações provocadas pelo mal de Alzheimer.


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