Neste nosso tempo, em que a inteligência artificial, internet ultrarrápida e a nanotecnologia já não são mais promessas, mas uma realidade cada vez mais vigorosa e presente em nosso dia a dia, tudo muda muito rápido – dos hábitos mais enraizados aos costumes mais básicos. E é claro que o mercado de trabalho não ficaria de fora desta verdadeira revolução, não é mesmo? ?
Em um evento online sobre os profissionais do futuro, a consultora e coach vocacional e de carreira Irani Dutra apresentou de maneira bem direta e simples a complexa realidade enfrentada nos dias de hoje, e suas perspectivas ainda mais empolgantes e repleta de desafios. Desafios estes que irão requerer dos futuros profissionais uma nova maneira de enxergar não apenas o mundo que os cerca, mas a própria formação e os rumos de sua profissão.
Fique de olho!
Irani Dutra pontua que é inegável o peso cada vez maior da tecnologia nas relações e na vida diária das pessoas em todo mundo. Com o desenvolvimento e adoção cada vez mais generalizada de inovações tecnológicas que, muito mais que facilitar a vida, altera profundamente os hábitos das pessoas (vide iFood, na maneira de se alimentar, ou o Uber na maneira de se locomover), surgem novas necessidades e, desta forma, novas habilidades são necessárias aos profissionais do presente e do futuro.
“Isso interfere diretamente nos empregos. É visível que diversas profissões deixarão de existir, muitas outras irão se potencializar, e novas profissões vão passar a existir. A previsão do Fórum Econômico Mundial é a de que haverá, nos próximos anos, um saldo positivo de profissões, só que as pessoas vão ter que se adaptar a essas novas funções, a essas tendências”, afirma.
E, para além do uso massivo da tecnologia e do saldo positivo das ditas ‘profissões do amanhã’, existem algumas outras tendências para o mercado de trabalho do futuro (que, cá entre nós, já começou hoje, né?):
- A automação nos ambientes de trabalho será cada vez maior, com a divisão do trabalho entre pessoas e máquinas sendo, já nos dias de hoje, muito próxima;
- Em um mundo de mudanças constantes, uma aprendizagem durante toda a vida (lifelong learning) é, a cada dia mais, não apenas necessária, como também requisitada;
- Novos desafios pedem novas habilidades do profissional do amanhã.
(Se) desenvolva!
Falando em novas habilidades, mais do que nunca é necessário, a mim e a você, estarmos atentos ao desenvolvimento das habilidades profissionais, conhecidas como skills. Irani explica que elas estão divididas em dois grupos: as soft skills (habilidades comportamentais) e as hard skills (habilidades técnicas):
“Peguemos o exemplo de um iceberg: a ponta dele, que é a sua parte visível, corresponde a cerca de 10% de todo o seu ‘corpo’. Trazendo para a nossa realidade, essa parte visível são todos os hard skills, ou seja, os estudos, cursos de línguas e técnicos, os mestrados, doutorados, enfim, tudo que pode ser ‘medido’ e colocado no currículo. Já os 90% restantes, correspondem à parte emocional e comportamental, as soft skills, que são mais difíceis de serem medidas.”
E a importância das soft skills para as empresas tem se mostrada ainda maior nos últimos tempos, viu? Em uma pesquisa recente, realizada pela rede social de empregos LinkedIn, revelou que cerca de 92% dos gestores consideram as soft skills tão ou mais importantes quanto as hard skills na hora de contratar. Olha só!
Leia também: O novo normal: desenvolva as habilidades para o mercado de trabalho no pós-pandemia
Neste vídeo aqui embaixo, recomendado pela própria Irani, você conhecerá as soft e as hard skills mais requisitadas nos últimos anos:
E muito mais!
Os primeiros passos para se trabalhar suas soft skills, quais as habilidades da Indústria 4.0, o Mundo MUVUCA, Mindset fixo, Mindset de crescimento, e diversos outros temas você confere na live completa da Irani, disponível no vídeo aqui embaixo! Com uma linguagem espontânea e simples, estes 40 minutinhos serão provavelmente os melhores que você poderia gastar para turbinar o futuro de sua vida profissional. Bom trabalho! ?
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