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O casal de artistas circenses mambembes Jéssica e Facundo acabam de completar três meses de estadia em Marília. Chegaram ao Município vindos de bicicleta pela rodovia Transbrasiliana, a BR-153. Antes estiveram em Ourinhos, Londrina, no Paraná, e no litoral de Santa Catarina.
“Estamos conseguindo sobreviver por aqui”, comentou Facundo, que é malabarista.
Argentino de nascimento, o artista tem vivência em circos. Jéssica, brasileira de Minas Gerais, concluiu a faculdade de Ciências Sociais e ao lado do namorado ingressou na arte de rua de resistência.
Facundo chegou a comentar que o casal de artista tentou obter apoio institucional e governamental através de editais de fomento, mas encontrou dificuldades.
“Acho que é pelo fato de eu ser estrangeiro”, calculou.
Jéssica reitera que se apresentar nos faróis, entre um intervalo e outro do trânsito, é opção.
“Somos autênticos artistas de ruas, mas na maioria das vezes as pessoas nos confundem como andarilhos ou mendigos”, lamentou.
Antes de escolher o cruzamento que servirá de palco, o casal faz uma verificação e observa o entorno. Tudo para evitar conflito com quem vive de esmola e de mendicância nos sinaleiros. Definido o ponto de espetáculo, os números precisam ser rápidos, criativos e precisos em poucos segundos.
“Passamos o chapéu e o motorista doa aquilo que pode”, contou Jéssica. Ao final das exibições, tomam as bicicletas e retornam ao hotel onde estão hospedados. Como já foi dito, o casal é artista e não moradores de rua.
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