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Dia 7 de Novembro é comemorado o Dia do Radialista. Certamente Marília tem motivos para comemorar essa data. A cidade é reconhecida como celeiro de grandes nomes do rádio, principalmente na chamada “era de ouro do rádio”. Em suma, possui personagens importantíssimos no radialismo esportivo.

Gustavo Villani – de Marília para o FIFA 21

O menino Guga, de 5 anos, sentava no colo do avô fanático pelo Corinthians, em Marília, interior de São Paulo, para ouvir jogos. Naquele lugar, Gustavo Villani aprendeu a amar o futebol.

No entanto, o fanatismo era tanto que fez o avô esquecer o neto no estádio após o fim de uma partida.

O gosto pelo futebol fez Villani escolher o jornalismo esportivo. Queria se divertir trabalhando, viajar. O interesse pela narração começou a dar sinais ainda em Marília, quando garoto.

No entanto, Guga não saiu de Marília para virar narrador. Ele passou por várias etapas antes de ver a carreira ganhar forma. Foi estagiário, produtor e repórter na Rádio Transamérica.

Posteriormente, deixou a rádio e decidiu dar um tempo para estudar na Espanha. Depois disso, aos 26 anos e prestes a voltar ao Brasil, já com entrevistas com grandes nomes na bagagem, Gustavo não queria mais ser repórter e pediu uma oportunidade para ser narrador na Rádio Globo.

Acima de tudo, a oportunidade surgiu por sorte e vontade de aprender. O professor de Villani foi Oscar Ulisses, principal narrador da Rádio Globo. Gustavo Villani topou aprender. Em suma, tudo era gravado e mandado para o professor, que ouvia com atenção e tomava notas.

Além disso, a habilidade de se adaptar aos estilos completamente diferentes dos canais pelos quais passou ajudou a construir o narrador que Gustavo Villani é hoje. Acima de tudo, com seus méritos, chegou ao ápice ao ser o narrador do jogo FIFA 21.

Marília – O celeiro de radialistas

Dentre muitos que passaram pela Rádio Clube de Marília, na sua época de ouro, há aqueles que fizeram história e merecem ser lembrados, servindo de exemplo para os atuais e futuros locutores. Alguns permaneceram na cidade, outros destacaram-se em importantes emissoras do nosso país

Osmar Santos – O Pai da Matéria

O narrador esportivo Osmar Santos também foi revelado em Marília, posteriormente, passou pelas Rádios Clube e Dirceu de Marília. Depois disso, se notabilizou na Rádio Globo de São Paulo.

Além disso, Osmar Santos fez história no rádio brasileiro ao criar expressões que logo caíram no gosto popular. Formado em Educação Física, Administração e Direito. Portanto, é conhecido como “O Pai da Matéria”, trabalhou como locutor esportivo nas rádios Jovem Pan, Record e Globo.

Hoje como artista plástico, dedica parte de seu tempo a pinturas sobre telas. Narrou a Copa do Mundo de 1986 pela Rede Globo como primeiro locutor, na companhia de Galvão Bueno (segundo locutor). Narrou para a Rede Manchete a Copa do Mundo de 1990, com comentários de Zagallo. Foi um dos melhores narradores de futebol do rádio brasileiro.

Além disso, criou bordões que foram tão bem aceitos pelo público, que ecoavam pelos estádios, como o famoso “Parou por quê, por que parou?”. Entre suas expressões estão: Ripa na chulipa e pimba na gorduchinha, “Um pra lá, dois pra cá, é fogo no boné do guarda”, “Sai daí que o Jacaré te abraça, garotinho”, “Tiro-lirolá Tiro-lirolí” “E que GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL”.

Dirceu Maravilha – “se for pro gol, me chama que eu vou” 

Dirceu Maravilha, atuou na Rádio Clube de Marília e Rádio Dirceu, nos anos 70 e 80. Além disso, obteve grande destaque e foi para a Capital Paulista, onde atuou pelas rádios Difusora de São Paulo, Rádio Tupi AM e por dez anos na Rádio Bandeirantes.

Dirceu Maravilha é comentarista da Band

Alguns de seus bordões são bastante conhecidos como “se for para o gol me chama que eu vou”  e “cadê o grito da galera?”.

Éder Luiz – O Dez do Rádio

Locutor esportivo, começou a deslanchar sua carreira aos 17 anos em Marília, atuando nas Rádios Verinha, Clube e Itaipu.

Em 1983, chegou à capital paulista para trabalhar na Rádio Bandeirantes. Além disso, transmitiu as Copas de 1986, 1990 e 1994, os Jogos Olímpicos de Los Angeles, Seul e Barcelona. Além disso, transmitiu mais de 170 GPs de Fórmula 1, na época do auge do esporte no Brasil, alcançado pelas vitórias de Ayrton Senna.

Atualmente trabalha na Transamérica, acima de tudo, narrando as diversas modalidades e competições como os Campeonato Paulista e o Brasileirão, a Sulamericana, a Libertadores, a Copa do Brasil, o Mundial de Clubes e a Copa do Mundo de Futebol, além de outros esportes, como as Olimpíadas.


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