Tudo começou, quando a são-manuelense Maria Aparecida Bonalume Capaes, mais conhecida como “Ia”, perdeu seu pai, em 1998, em homenagem a ele, “Ia” começou a lavar seu túmulo, pegando apreço pela atividade.
Na época, as pessoas começaram a procurar “Ia” para lavar os túmulos de seus entes queridos, ela, por sua vez, não mediu esforços e começou a levar a faxina de túmulos como profissão:
“Lá ninguém reclama, acho melhor trabalhar com morto do que com vivo”. Conta “Ia”.
A vida
Com dedicação e esforço “Ia” batalhou, lutou, junto com seu marido Japão, que trabalha em uma montadora de ônibus, conseguiram criar e sustentar seus filhos Grabriel, Caio e Diego.
Antes, “Ia” trabalhava como empregada doméstica e em uma empresa têxtil da região. Após conhecer a profissão de lavadeira de túmulo, há 24 anos, “Ia” lavou mais de 10 mil túmulos do cemitério de São Manuel, durante a jornada dela nessa profissão.
“Fico triste quando está chovendo e não consigo ir trabalhar, eu gosto de lá.”
“Ia” é muito querida na cidade, pela sua generosidade, pois seu tempo livre é voltado para obras de caridade.
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