Bora de mais um projeto social? O coração do santa-cruzense transborda de solidariedade! E o desta vez é o Grupo de Mulheres. Um serviço socioassistencial de convivência e fortalecimento de vínculos, medidas baseadas no Sistema Único da Assistência Social.

Atua direto na prevenção das ocorrências de situações de riscos e vulnerabilidades para estimular e orientar as mulheres na construção e reconstrução das suas histórias de vida individuais e coletivas. Além da troca cultural e das vivências, desenvolvimento de sentimento de pertencimento e autonomia, aumento do vínculo familiar e de comunidade e o incentivo à socialização ao convívio comunitário.

Foto: arquivo pessoal

É um projeto implementado no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Estação em 2006 e no CRAS Betinha em 2010.

“Naquela época, tinha por objetivo atender as demandas de mães e mulheres que tinha dificuldades de relacionamento familiar. Com o desenvolvimento do Sistema Único da Assistência Social, o grupo de mulheres se transformou em um serviço de convivência, atendendo aos critérios estabelecidos na política pública de Assistência Social”, explica Antiella Carrijo Ramos e Alexandre Simião, psicólogos dos CRAS.

Portanto, qualquer mulher acima de 18 anos pode participar do grupo e vai receber benefícios para a sua vida individual e coletiva. “Para os técnicos responsáveis, é essencial ter sensibilidade de compreender a individualidade de cada uma e a pluralidade do território que o equipamento está inserido. No CRAS Estação, por exemplo, foi importante a criação de dois grupos, onde um deles acontece no Parque das Nações possibilitando a participação das moradoras mesmo com a distância entre os bairros”, relata Alexandre.

E a mulherada gosta demais do grupo, o feedback sempre é positivo. Elas se envolvem por completo no projeto. Bem como proporcionam reflexões com suas histórias de superação e algumas até são protagonistas no projeto, auxiliando a equipe buscando mais mulheres em situação de vulnerabilidade econômica e social e vítimas de violência para fazerem parte do grupo.

De modo geral, olhando para os dois CRAS, as participantes gostam de produzir arte e dos passeios. Buscam reflexão e se tornam mulheres empoderadas, como conhecem lugares que antes eram inacessíveis para as suas realidades.

Atividades

Em resumo, no CRAS Betinha, de acordo com a Antiella, o começo era de ações reflexivas e dinâmicas com tema escolhido por elas. O tempo passou e foi preciso desenvolver atitudes que envolvessem as condições das mulheres periféricas e a relação com o desenvolvimento social.

E Alexandre conta que as ações são, no CRAS Estação, rodas de conversas, dinâmicas, palestras com profissionais de diferentes áreas, oficinas de geração e complementação de renda, passeios socioeducativos e fornecimento de informações e encaminhamentos das mulheres para outros serviços da assistência na cidade.

É gratificante demais para os psicólogos ver que o grupo dá certo e traz vantagens para as mulheres. São perceptíveis diversas mudanças nas pessoas, desde comportamental até um pensamento. “Do ponto de vista pessoal, com as histórias de vida delas, aprendo todos os dias a seguir em frente, apesar dos desafios que enfrentamos e que a luta pelos direitos das mulheres é uma luta para a vida inteira”, conta a psicóloga.

Já para o Alexandre, profissionalmente é um misto de emoções e sensações. “Às vezes, programamos algo para ser desenvolvido e as integrantes trazem um assunto importante que aconteceu em seu bairro, na sua família ou com elas mesmo. É importante estarmos dispostos a contribuir positivamente”, comenta o psicólogo.

Mulherada em ação. Foto: arquivo pessoal

Avaliação

É um grupo importantíssimo para Santa Cruz do Rio Pardo. O projeto é significativo por estar inserido na região de maior vulnerabilidade social do território e ele pode ampliar a proteção na comunidade. Algo que rompe velhos paradigmas assistencialistas, porque a assistência trabalha de forma emancipadora.

O foco é ver estas mulheres agindo com protagonismo na sociedade e, consequentemente, surgindo novas lideranças comunitárias. Buscando melhorias na política pública da Assistência Social e com engajamento em causas sociais de seus bairros.

E o futuro é de “autonomia suficiente para se autogerirem e que desenvolvam consciência e empoderamento suficientes para compreender a importância da participação delas na luta dos direitos das mulheres”, finaliza Antiella.

E “desejo que elas possam ser pessoas felizes, que tenham habilidades para buscar seus direitos enquanto cidadãs. Que possam cumprir com seus deveres enquanto mulheres, pessoas, mães, esposas ou companheiras”, conclui Alexandre.


Lindo, lindo e lindo!


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