Música boa, diferentes tipos de ritmos e uma animação com o público diferenciada. A função de um DJ não é apenas colocar uma lista de reprodução para tocar, existem vários detalhes ligados a esse profissional, que ajudam a compor um ambiente comemorativo.

No Dia Internacional do DJ, vamos homenagear todos aqueles que animam as festas, em especial os prudentinos. Para isso, conheça a história de dois deles:

DJ Rhenan Oliveira

Aos 12 anos, o DJ conhecido artisticamente como Rhenan Oliveira, começou a tocar em pequenas festas, como aniversários, casamentos e eventos sociais. Inspirado por seu pai, que atuava e atua na região com uma empresa locadora de som, iluminação e estruturas para eventos.

“Eu nunca cheguei a escolher essa profissão. Por conta do meu pai trabalhar na área, isso já estava enraizado dentro de mim desde pequeno e, também, por estar no mundo das festas, então, acabei pegando o gosto pela música”, comenta.

Foram anos até Rhenan consolidar sua carreira, nesse tempo, se formou em administração de empresas, mas resolveu deixar de lado para exercer no ramo da música. Hoje, é conhecido regionalmente por ser o DJ das festas universitárias.

Mas nem sempre foi assim. No início, o DJ assume que precisou ceder algumas apresentações, para assim, conseguir crescer no mercado de trabalho.

“Quando comecei a tocar aqui em Prudente, eu sabia que precisava tocar de graça, para fazer com que a galera conhecesse o meu trabalho. Isso é comum na carreira de qualquer artista. Faz parte você querer mostrar seus serviços, engajar mais pessoas e ficar conhecido”, relata.

Na maioria de seus shows, o artista atua com o ritmo de Funk, devido o grande crescimento na região. Além de músicas diferenciadas, remixadas e alteradas por ele mesmo.

Para Rhenan, o principal passo para se dar bem no mundo da música é se entregar de alma.

“Uma dica sempre é fazer as coisas com o coração e amor, é essencial ter humildade. Quando estou tocando, procuro dar o meu melhor e fazer com que as pessoas se sintam bem ao ouvir minhas músicas”, conta.

DJ Bea Souza

A biomédica Beatriz Souza se tornou DJ sem planejar, a profissão acabou entrando na vida dela naturalmente. Tudo começou com um programa de mixagem que instalou em seu computador.

O primeiro trabalho profissional aconteceu em uma festa da sua turma de faculdade, no qual o orçamento estava baixo. A partir daí, Bea começou a olhar o entretenimento de uma nova forma.

“Não tínhamos dinheiro para a contratação de um DJ, então eu me arrisquei, foi aí que a galera começou a me conhecer. Eu nunca fiz curso na área, tudo o que sei foi assistindo vídeos no YouTube, vendo amigos tocando e testando em casa. Consegui comprar uma controladora e, assim, fui adquirindo experiencia e chegar até hoje”, ressalta.

Assim como Rhenan, Bea também teve dificuldades para começar sua carreira, cedendo apresentações gratuitas em bares por quase um ano.

Por ser uma mulher exercendo nessa área, a DJ afirma receber comentários desagradáveis vindo dos técnicos de montagem e iluminação, mas afirma levar na esportiva e tenta respondê-los com o seu trabalho.

“Tem gente que chega e fala: ‘Você que é a DJ?’ ou ‘Mulher sabe tocar?’, então eu vejo que não colocam muita fé. Hoje em dia, isso melhorou um pouco. Depois que a galera assiste o meu show, acabam tendo uma outra visão de mim”, diz.

Ser DJ é uma profissão que exige muita disposição, se for um sonho, Bea aconselha ter foco e ser persistente naquilo, pois é um trabalho que demanda noites em claro.

“A pessoa tem que correr atrás, como eu. Nunca achei que hoje estaria me sustentando como DJ. É muito legal animar uma galera, estar lá podendo proporcionar essa alegria para as pessoas é muito importante. Eu sou muito feliz fazendo o que faço!”, finaliza.


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