Já parou para pensar em como deve ser a história de vida das pessoas que estão nas ruas com seus pequenos comércios. Como, por exemplo, a vendedora de cana, o vendedor de doces, a senhora que vende algum bilhete premiado, os donos de quitanda e tantos outros. São peças-chaves para o comércio da cidade de dependem de outros pequenos produtores para sobreviver.

Robinson Antônio Jorge, 42, é proprietário de uma simples e aconchegante quitanda. O empreendimento está localizado na Rua Antônio Prado, 408, no centro da cidade. E o seu atendimento exemplar é o que chama atenção das pessoas, além dos produtos fresquinhos.

Robinson assume ser muito feliz com o que faz.

É um rapaz que sempre morou em Ourinhos e já trabalhou em dois empregos. O primeiro foi em uma padaria e o segundo a quitanda, na época era funcionário do local e começou o trabalho em 1999. Em 2004, aproximadamente, o antigo dono, um japonês, não queria mais o local e ele aceitou o convite de ser o proprietário da quitanda.

Já são 23 anos que Robinson trabalha neste comércio. O mais curioso é que o local tem o nome de “Casa dos Ovos”, mas é reconhecida, até hoje, como “Quitanda do Japonês”.

Os seus produtos são da roça, são fresquinhos diretamente dos seus fornecedores que são produtores agrícolas regionais. O carro chefe são as vendas dos ovos e do café moído na hora, mas também vende mel, melado, amendoim, frutas, verduras e legumes. É tudo uma delícia!

Apesar da alta qualidade de seus produtos, Robinson conta que a concorrência com os supermercados é muito complicada. Entretanto, “tenho muitos clientes que gostam dos meus produtos, esta é a razão para eu estar aqui este tempo”, afirma o empreendedor.

Produtos saborosos que vêm dos produtores locais.

Ao contrário de muitas pessoas, Robinson nunca recebeu o apoio merecido das pessoas. O que ele mais escutou na vida é que isso não daria, porém, é o que ele gosta, seguiu em frente e se mantém muito bem. Já conquistou a sua casa, um carro e uma vida confortável para a sua família de quatro pessoas (ele, esposa e dois filhos).

Se considera uma pessoa mais madura, ao olhar para si mesmo da época que era funcionário com o presente que toca sozinho a quitanda. E o futuro é de muitos planejamentos.

“Tenho vontade de melhorar a estrutura do local, os produtos sempre serão de alta qualidade e conto com os meus parceiros locais até o fim”, finaliza o quitandeiro.

É aqui até o fim de sua vida.

É tão interessante ter um olhar sensível para o outro! Isso muda o mundo!


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