Dezembro de 2017, encostado na parede do prédio, onde foi a Serralheria Moya, lugar onde aprendi uma profissão, lugar onde trabalhei por mais de 10 anos… Me entristeço ao ver as portas fechadas.

Passa por mim uma mulher oferecendo trufas de chocolate…. Agradeço, justifico que não gosto de chocolate, ela entende e segue pela Duque de Caxias, sentido centro.

Fui lembrar de outros tempos, quando trabalhávamos em 15 funcionários, sem contar os patrões.

Muita gente passava pela oficina do Moya, tal qual a mulher vendendo trufas… Por aqui circulavam muitos ambulantes: havia um senhorzinho que logo cedinho passava oferendo buchas de banho, um amolador de tesouras, o homem do biju, o sorveteiro, o baiano do quebra-queixo… Passava eventualmente alguém oferecendo linguiça de Ibirarema, sem esquecer da Dona América que adoçava nossas tardes com seus inigualáveis sonhos de goiabada.

Comemorado no mês de março, o Dia Nacional do Mel me fez lembrar de um menino de uns 13 anos que, regularmente, passava por aqui oferecendo mel de abelha:

“Qué comprá méeeeel??”

Sim, ele falava de um jeito curioso, feito um gato miando: méeeeel!

Fica aqui, meu respeito aos ambulantes que passaram pela minha vida, afinal, um dia, tal qual o menino do mel, eu também rodei pelas ruas de Ourinhos, quer entregando leite, vendendo coxinha ou engraxando sapatos!

E para adoçar nosso dia: Feliz mês do Mel!


Gostou desse conteúdo? Deixe seu comentário no campo abaixo! E se você tem uma sugestão e quer ver ela ela aqui, entre em contato pelo e-mail: [email protected]


Avalie este conteúdo

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, deixe o seu comentário
Por favor insira o seu nome aqui