Ao pesquisar Carnaval no Google, a primeira definição é de ser uma festa profana iniciada na Antiguidade e recuperada pelo Cristianismo. Seu início é da Folia de Reis e finaliza com a Quarta-Feira de Cinzas. Uma espécie de período que todos podem fazer o que bem entender onde quiserem e com desejarem.

Alguns até levam isso ao pé da letra, mas a verdade é que estes quatro dias de festança carnavalesca são momentos de lazer para distrair, relaxar e colecionar bons momentos com amigos e familiares.

E foi por esta razão que a repórter que vos escreve resolveu fazer uma pesquisa dentro de um grupo no Facebook, o Fotos de Ourinhos (Museu Virtual), sobre as lembranças dos ourinhenses em carnavais de outros tempos. Leia na íntegra:

Hargel Fantinatti

“Me lembro desde os carnavais com bisnaga com sangue do diabo (urucum), na infância nas ruas, até os bailes no Grêmio durante a adolescência. Tenho muitas histórias.”

Jose Luiz Devienne

“Lança perfume da Rodora no Bloco Moloques de rua, os carnavais no Grêmio e a canja do Jaracatiá após os bailes. Saudade”.

Isaac Franciso Benatto

“Conheci uma morena no Palmeiras, dancei com ela e na outra noite eu vi outra morena igual. Chamei pensando que era da noite anterior, como tem várias com este nome-acho que não terá problema, era a Francisca com quem eu havia dançado e fui atrás para perguntar se havia machucado o pé, ela disse que não. Eram muitos parecidas. Em resumo, ali começou um namoro de algum tempo. Época boa em que se dançava o carnaval”.

Adriana Melo

“Eu ia na matinê do Gazeta com meus primos. Era uma festa que só”.

Jose Roberto Melo

“Pulei muito carnaval no Monstrinho”.

Fatima Bibiana Chaves

“Lembro com muita saudade. Brinquei duas noites no Grêmio, 1989, fui de fantasia e fiz sucesso no salão. Pena que não tenho foto”.

Eduardo Rodrigues

“Carnaval de Ourinhos é com o amigo José Paixão e sua família, faziam parte dos desfiles de rua com a escola de samba no centro da cidade”.

Jonas Pedro da Cunha Filho

“Passava o carnaval no Gazeta, CSU e Olímpico com a turminha da Barra Funda. Muita saudade”.

E Jose Neto, escritor ourinhense ativo no grupo, aproveitou para escrever uma crônica em que relatasse a sua época de carnaval em 1974. No auge dos 14 anos, ele foi convidado para pular carnaval no Palmeiras na Vila Margarida.

Foto: grupo Fotos de Ourinhos (Museu Virtual)

Que emoção! Meu primeiro baile de carnaval. Lá conheci uma menina toda produzida, vestida de “palhaçinha”, dizia ser de Bauru, acredito que não tenha dito o nome, se disse eu não a ouvi. Eu, “simprão” de tudo, fui de camiseta regata, shorts e kichute. Ah! O perfume, Styletto, peguei escondido do meu irmão. Inesquecível aquele momento, havia uma banda toda animada, tocando as grandes marchinhas de carnaval: de “Cabeleira do Zezé” até “Se Você Pensa Que Cachaça é Água”, relatou Jose.

Uma noite cheia de romance no ar com amassos de tirar o fôlego. O cidadão voltou para a matinê no domingo com a esperança de rever a moça, mas ela nunca mais voltou e, assim, foi finalizado o seu carnaval.


Quais são as suas lembranças do Carnaval ourinhense?


LEIA TAMBÉM

–> Você sabia que a atriz brasileira Malu Rocha era ourinhense?

–> Em 2019, um jacaré foi pescado no lago de Ourinhos e o fato inusitado viralizou

–> De Ourinhos para o mundo: Mary, da As Galvão, é talento musical ourinhense


Gostou desse conteúdo? Deixe seu comentário no campo abaixo! E se você conhece alguma história bacana de Ourinhos e quer que ela seja contada aqui, entre em contato pelo e-mail: [email protected]

Siga a Solutudo Ourinhos nas mídias sociais:

CLIQUE AQUI PARA O FACEBOOK!

CLIQUE AQUI PARA O INSTAGRAM!

Avalie este conteúdo

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, deixe o seu comentário
Por favor insira o seu nome aqui