Começa nesta sexta-feira (7), às 16h, a Copa do Mundo Feminina da FIFA 2019 de futebol, realizada na França.

A mais importante competição internacional feminina está em sua 8ª edição. De acordo com o El País, o evento deste ano atraiu mais holofotes, apelos e receitas que todos os anteriores.

Em 8 edições, a seleção brasileira feminina, chegou apenas a uma final, em 2007, contra a segunda maior campeã Alemanha, sem nenhuma vitória. (Créditos: Lucas Figueiredo/ CBF)

A competição que reúne 24 seleções de todo o mundo acontecerá de 7 de junho ao dia 7 de julho. Divididas em seis grupos, com quatro times cada, a disputa promete trazer repercussão e muita (finalmente) representatividade.

Repercussão

Este ano, a Copa do Mundo Feminina foi campeã na venda de ingressos, superando as edições anteriores. Dois meses antes do evento, as entradas para a partida de estreia, semifinais e da grande final se esgotaram em menos de 48 horas.

Em suas projeções, a FIFA espera obter audiência de 1 bilhão de pessoas em 135 países. (Créditos: Reprodução/ Fifa)

Além do lado esportivo, a Copa 2019 está entre assuntos mais comentados do momento, por fomentar ainda mais o viés político e de representatividade feminina.

Símbolo de empoderamento, os jogos abriram espaço para que mulheres, atletas, torcedoras e aspirantes evoquem ainda mais o seu local de fala dentro do esporte de campo.

Exemplo disso foram as campanhas publicitárias de marcas patrocinadoras, que deixaram de lado o mero entretenimento e mudaram o entendimento sobre a comunicação do futebol feminino.

A campanha apostou no protagonismo esportivo e na representatividade das atletas para outras tantas crianças e jovens que têm o futebol como perspectiva de vida.

Aos poucos, o incentivo à modalidade e a visibilidade da mulher foi tomando frente ao marketing dos jogos, que não mais indiferente ao crescimento de interesse e mobilização ao setor pelas mulheres.

Slogans como #MulheresGuerreirasdoBrasil e #ÉCoisaNossa impulsionaram a visibilidade do evento e das atletas brasileiras, em marcas como Guaraná Antarctica, Boticário, Nestlé e até mesmo as marcas Nike e Adidas, na criação dos uniformes sob medida.


“Quando vestimos a camisa do Brasil, além de buscar o melhor para a equipe, nós estamos brigando para que todas as mulheres tenham seu espaço no esporte. Temos enorme responsabilidade como referência para todas as meninas apaixonadas pelo esporte. Vai além da prática esportiva porque é uma luta pela igualdade”,
diz Andressinha, meio-campista da Seleção.

Brasil

Jogando juntas pela sétima e última vez, as veteranas Formiga, Cristiane e Marta (maior artilheira da competição), foram foco do potencial feminino no futebol brasileiro.

Mesmo com os resultados negativos dos amistosos, não há nada que abale a esperança do grupo, que entra em campo vestindo o imponente verde e amarelo neste domingo (9).


“O que pode fazer a diferença é o poder de superação das nossas atletas.”, aposta Juliana Cabral, ex-zagueira da seleção e atual comentarista esportiva da ESPN Brasil. (Créditos: Reprodução/ El País)

Para somar às conquistas que esta Copa já trouxe, será a primeira vez no país que emissoras abertas de TV, como a Rede Globo e a Bandeirantes, transmitirão as partidas, com comentaristas mulheres.

Confira os dias e horários dos jogos da seleção feminina brasileira:

  • 09/06 – Brasil x Jamaica – 10h30
  • 13/06 – Brasil x Austrália – 13h
  • 18/06 – Brasil x Itália – 16h

Ainda não percebeu que ERA estamos? Então se liga só: a COPA FEMININA COMEÇOU! Então corre para assistir!

Bons jogos!

Fontes: El País Brasil; Correio Braziliense; FIFA; Estadão; Terra; CBF

Conteúdo colaborativo de Danilo Lysei, Júlia Martins e Thabata Camargo.


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