Desde 1951, foram registradas 68,5 milhões de pessoas deslocadas no mundo, sendo 28,5 milhões refugiadas ou solicitantes de refúgio, segundo dados da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), de 2018.

Família Rohingya cruza curso d’água e atravessa fronteira entre Mianmar e Bangladesh. (Créditos: ACNUR/Roger Arnold)

Entre os refugiados, inúmeras crianças lidam com a difícil missão de cruzar fronteiras e territórios em busca de sobrevivência. Uma realidade completamente adversa ao de uma criança comum.

Super herói da sacola mágica

Frente a essa situação, Rami Adham busca levar uma outra perspectiva às crianças que vivem nos campos de refúgio.

Há 5 anos, o “Contrabandista de Brinquedos”, como ficou conhecido, atravessa a fronteira entre a Síria e a Turquia para levar mais de 70 quilos de brinquedos às crianças de Alepo, Norte da Síria.

Além de uma maneira de se reconectar com o seu país de origem, o autor busca levar alegria aos jovens através de uma iniciativa humanitária.

Rami Adham distribui brinquedos para crianças síria após o fim do Ramadã. (Créditos: Rami Adham/ Reprodução/ Facebook)

Em 2014, quando fez sua primeira viagem, o autor cruzou a fronteira levando 25 ursinhos de pelúcia e 36 bonecas Barbie.

Hoje, após uma pausa, Adham retomou a com muito mais doações e crianças atendidas. A iniciativa se deu em homenagem ao fim do Ramadã, ritual islâmico, no qual o muçulmano se dedica exclusivamente à prática do jejum, à leitura do corão e às visitas até as mesquitas.


Nós já havíamos levado comida, mas quando chegamos com brinquedos, mas quando começamos a distribuir os brinquedos, isso gerou uma grande confusão. As crianças estavam vindo de todos os lugares. Então, percebi que elas não estavam pensando em comida – elas só queriam um brinquedo

“Contrabandista”

Em sua página, Adham afirma que usa “meios não convencionais” para transportar as doações de brinquedos, incluindo rotas reservadas ao tráfico de drogas na fronteira.

Natural da Síria, o atual morador da Finlândia foi condenado a 10 meses de prisão pelo tribunal de Helsinki, em novembro de 2018, após ser acusado de fraude. Mas foi inocentado pelas acusações de lavagem de dinheiro.

Fontes: Estadão; BBC;


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