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Certa vez, um então político do Estado de São Paulo, durante uma rápida passagem por Marília, entrou sozinho no Café Yamato, na rua Nove de Julho, quase esquina com a rua Quatro de Abril, coração do comércio mariliense, e afirmou para o proprietário, Kiyoshi Minamitani:

“Visitar Marília e não tomar um café no Yamato não é visitar Marília”.

Nesta ocasião, o então político, estava só acompanhado do seu motorista, que acabou não descendo. Isso porque, assim como o Yamato, a falta de lugar para estacionar no Centro de Marília também é algo tradicional.

“O motorista ficou dando voltas no quarteirão até que ele tomasse seu café e partisse para a Capital”, contou o Kiyoshi Minamitani, que antes de assumir o Yamato morou por quase 10 anos no Japão.

Todos pensam que a lanchonete foi fundada pela família de Kiyoshi, mas este é um equívoco muito comum em Marília. Ele é o terceiro proprietário do café, que foi fundado em 1953 pelo seu Nagata (já falecido). Nagata tocou a lanchonete por 28 anos, até que passou o ponto para o seu Vitor. Kyoshi assumiu o espaço em julho de 1998, portanto, está prestes a completar 23 anos à frente do negócio.

“Dei sequência ao estilo de atendimento e estrutura que eram mantidos desde o seu Nagata.”

Foto: Ramon Barbosa Franco

Uma característica do Yamato é sua predileção como ponto de encontro de políticos e lideranças públicas. Desde o começo a lanchonete recebe visitas ilustres. Praticamente todos os grandes políticos de São Paulo que passaram pelo Palácio dos Bandeirantes, desde a fundação do Yamato, em 1953, e que realizaram visitas em Marília tomaram o café em seu balcão.

“De 1998 para cá, todos os políticos que visitaram Marília, passaram por aqui!”

Foto: Ramon Barbosa Franco
Foto: Ramon Barbosa Franco

Na parede do café, existe uma galeria com as visitas das lideranças públicas. O café sai a R$ 2,50 e o pão de queijo é o salgado mais consumido. Além de políticos e lideranças públicas, juízes, promotores, advogados e empresários frequentam diariamente o café.

Muitos negócios são fechados aqui. Muita gente sai feliz, sorrindo mesmo. Mas, também já vi clientes saindo chorando”, contou. Kyoshi ouviu inúmeras histórias que terminaram bem-sucedidas e o ponto de partida foi o café Yamato. “Muitos namoros começaram aqui e inúmeros casamentos”, finalizou.

E você, já tomou um cafézinho na Cafeteria Yamato


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