Vamos relembrar a história do Primeiro Pipoqueiro do Teatro Polytheama! Ele afirmou que já experimentou outras pipocas, mas a sua é a melhor! Conversamos com os Srs. Isaías e Edson, que nos contaram como começaram o seu negócio com pipocas. A história é super legal e trouxemos de volta, para quem ainda não conhece, eles são duas figuras! Confira!

Casado e pai de 3 filhos, Isaías trabalha há aproximadamente 40 anos como vendedor de pipoca, sendo quase 22 deles no Polytheama. Começou como pipoqueiro no antigo cinema do centro, Cine Ipiranga. Já vendeu pipocas no Glória Rocha, na Festa da Uva e por aí vai! Desde 1996, quando o Polytheama retomou suas atividades, Isaías tem o seu ponto fixo em frente ao teatro. Quer encontrar com ele e conhecer essa pipoca maravilhosa!? Basta ficar de olho na nossa agenda de eventos! Se tem espetáculo no teatro, pode ter certeza que o carrinho do Isaías estará por lá!

Trabalhar com pipoca é uma tradição de família!

Tudo começou com seu avô, que passou pro seu pai e irmão mais velho. Depois foi a vez de Isaías, “Veio meu pai, depois veio meu irmão, que faleceu, e eu já tinha entrado na roda!”. Agora também conta com a ajuda de seu irmão Edson, (à esquerda na foto), que está aprendendo com ele há um mês e meio e já domina o processo.

Ambos cursaram até o 2º ano, pois tiveram que trabalhar cedo pra ajudar seus pais. Disseram que, apesar de não ter estudos, ninguém engana eles não! O troco é certinho também! O filho de Isaías também ajuda nas vendas quando precisa, ou seja, já são 4 gerações de pipoqueiros na família!

Nascido em Itu, veio para Jundiaí com sua família em busca de melhores oportunidades e está aqui já faz uns 50 anos. Perguntamos se seu pai também chegou a vender no Polytheama, “Aqui no Polythema? Aqui o fundador foi eu! Eu que cheguei primeiro aqui!” Ele se orgulha de ser o pioneiro, o primeiro carrinho de pipocas em frente ao nosso querido teatro , aonde atua desde o dia da inauguração! Na realidade chegou lá junto com a reforma, pois trabalhou como servente de obra durante a reforma do teatro. Isso que é pioneirismo!

foto: O senhor Isaías (à direita na foto)

Isaías tem 61 anos e trabalha como vendedor desde os 16, antes de vender pipoca, vendia amendoim. Ele ia nos rodeios, feiras agropecuárias, e viajava de perua por todo o Brasil junto com uma equipe de ambulantes e seus irmãos. Após um tempo, resolveu mudar de negócio e, antes de partir para a pipoca, também vendeu lanches e cachorro quente. Edson, 59 anos, diz que seu negócio é amendoim mas, no momento, está trabalhando com seu irmão.

Eles disseram que o trabalho não cansa! “Dá uma sentada, levanta, conversa, anda e assim vai…”. Quando não tem espetáculo no Polytheama, eles ficam lá no centro, na Praça Gov. Pedro de Toledo a partir das 18h. Eles nunca param! Empurram seu carrinho para todos os lados da cidade, quando o lugar é muito longe, daí eles cansam né?!  Nesse caso precisam alugar uma perua pra levar o carrinho.

“Meu sonho era ser policial, pra botar todo mundo na cadeia!”, disse Isaías. Mesmo assim, o trabalho é o seu hobby. Sabe que tem muitos concorrentes, mas o seu diferencial é fazer tudo com muito amor e gratidão a seus clientes! Há pessoas que lutam por ele e compram desde quando ele começou o negócio em frente ao teatro.

Que ele trabalhou com pipoca praticamente a vida toda, a gente já sabe! Mas até quando ele pretende trabalhar no ramo? “Até morrer, se Deus quiser! Meu pai morreu trabalhando, vendendo pipoca, meu irmão também morreu trabalhando” e é isso que ele também quer para sua vida! Lindo né!?

Nós experimentamos a pipoca dos irmãos Correia, afinal não é todo dia que podemos provar a “Melhor Pipoca do Brasil”! Aproveitamos pra cronometrar em quanto tempo ficava pronta e, em menos de dois minutos, provamos uma pipoca deliciosa!  Ele ainda tirou onda dizendo “Falei pra você que é rápido, você não acreditou!”

Pedimos pra ele deixar uma mensagem pra vocês e, com alegria, disse “Não esqueçam que estou aqui no Polytheama e se quiser comprar pipoca, pode chegar aqui no Pipoqueiro Mais Famoso de Jundiaí” #FicaaDica

Se quiser ir ao Polytheama para assistir uma peça de teatro, não esqueça de ver na Solutudo os próximos eventos!

Foto: Wagner Silva Fotografias

Tem uma história bacana? Conte pra gente! Whats (11) 98907-1215


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