Nossa cidade tem figuras incríveis nas mais diversas áreas, e histórias que nos surpreendem e nos inspiram a nos orgulhar e valorizar ainda mais nossa querida e amada Jundiaí! ?
E é óbvio que nas artes não poderia ser diferente, né? No passado ou no presente, temos jundiaienses que nos tocam com seu talento e sensibilidade! ? Como é o caso do artista Diógenes Duarte Paes, conhecido dentro e fora da cidade! ? Bora conhecer um pouco mais sobre esse baaita jundiaiense? ???
Jundiaiense da gema!
Pintor e desenhista, Diógenes nasceu em 29 de janeiro de 1896, e logo na década de 20 mudou-se para São Paulo, onde estudou desenho e pintura. Em 1951, expôs 30 obras no Museu de Arte de São Paulo, um dos mais importantes do mundo. E, ainda nesta mesma década de 50, foi considerado o mais importante aquarelista do país. ??
Suas obras belíssimas e ricas em detalhes devolvem o frescor da primeira metade do século XX em Jundiaí, e ajudam a recontar um pouco da história da cidade. Para ilustrar melhor o que estou dizendo, dá uma olhadinha em algumas de suas obras:
Típica cena das cidades interioranas: em “Pharmacia da Boa Prosa”, Diógenes retrata grandes nomes da sociedade jundiaiense da época, como o farmacêutico Zacarias de Góes, Carlos Salles Block, o dentista Conrado Augusto Offa, o prefeito Valdomiro Lobo da Costa e o padre Lúcio Xavier de Castro, todos batendo aquele papo. Dá uma olhadinha agora na Rua do Rosário… Ali ao fundo é a igrejinha de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, ou Igreja de Nossa Senhora dos Pretos, que foi demolida em 1922 para o prolongamento da via. Hoje, ali se localiza a lateral do Gabinete de Leitura e alguns pontos dos ônibus intermunicipais.
Criador da bandeira
E siiim, o autor da bandeira de Jundiaí é o Diógenes! O artista foi o grande vencedor do concurso criado para a escolha da nova bandeira do município, acontecido em 1961. Aliás, para homenagear tal fato, a cidade comemora o Dia da Bandeira Municipal no dia 9 de junho, por ter sido aprovada nesta data, naquele ano de 1961, a lei 904, que criava e autorizava a prefeitura promover um concurso para a escolha da bandeira. 😉
E ó, a explicação dos elementos da bandeira é bem didática: o azul representa o Rio Jundiaí, já o vermelho, verde e o branco são referências aos imigrantes italianos e as datas são da fundação (1615) e elevação à vila (1655). O campo verde representa o “Mato Grosso de Jundiaí” e o forte cultivo de uva da região. As referências à indústria aparecem na roda dentada e, por fim, o Baluarte representa a ideia da “porta do sertão”. Legal, né? ?
Justas homenagens
Falecido em 1964, Diógenes é homenageado na cidade emprestando seu nome a uma escola estadual no bairro do Retiro e à Pinacoteca da cidade, localizada no início da Rua Barão desde o ano de 2008.
Esse lugar aqui é bem legal e talvez sua história não seja tão conhecida por parte dos jundiaienses. Estamos falando do prédio construído em 1896, no início da Rua Barão, e que abriga atualmente a Pinacoteca Municipal Diógenes Duarte Paes. Aliás, uma curiosidade: você sabia que até 1979 era lá que ficava o Siqueira de Moraes, a primeira escola pública de Jundiaí? ?
Quando o Siqueira mudou para o atual endereço, na Rua 23 de Maio, o prédio passou a ser ocupado exclusivamente pela Biblioteca Pública Municipal Profº. Nelson Foot até o ano de 2006, quando foi transferida para o Complexo Argos. Daí a partir de 2008 nossa cidade ganha essa beleza de Pinacoteca. Ah, e clicando aqui você pode ver dar um tour bacana pelo centenário prédio. Muito útil nesses tempos em que vivemos, né? 😉
Ai ai… nossa cidade tem mesmo um patrimônio incrível, não é verdade? ? E como precisamos conhecer e valorizar tuuudo isso… Vem com a gente se aventurar por tudo que a nossa Jundiaí oferece! ???
Fontes: Jundiahy Antiga e Prefeitura Municipal de Jundiaí
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