É fato que todos nós, em nossas relações sociais do dia a dia, gostamos de ser acolhidos e bem tratados, do jeitinho que somos, não é verdade? Afinal, cada pessoa é única, e não há ninguém igual a cada um de nós. Em cada olhar, cada toque ou conversa com o outro, é mais do que humano acolhê-lo, aceitá-lo, incluí-lo do jeito que ele é! ?

Mas, infelizmente, a gente sabe que nem sempre é assim… há casos e casos que a inclusão não ocorre e o que fica são tristes histórias e traumas. A fim de, ao menos amenizar um pouco todo esse cenário, a psicóloga jundiaiense Vanessa Sardisco lançou no início de 2021 três grupos online, abertos à participação de todos. Serão dois grupos de estudo e um de acolhimento, como explica a psicóloga:

“Além do Grupo de Estudos com Supervisão em Psicologia, onde falaremos sobre a Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), e do Grupo de Estudos com Supervisão em Inclusão, voltado para quem quiser discutir sobre inclusão, com foco para profissionais da área de educação, recursos humanos e da saúde, teremos também o Grupo de Acolhimento sobre Bullying, que será com uma pegada terapêutica mesmo e aberto também para aqueles que não sofreram ou sofrem bullying.”

Nascida com uma paralisia do lado esquerdo do cérebro, que afetou sua coordenação e fala, Vanessa sentiu na pele, desde bebê, os efeitos da aceitação e da inclusão em sua vida.
Vanessa Sardisco é psicóloga com formação em Abordagem Centrada na Pessoa (ACP). (Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução)

Acolhendo a todos

Em casos de traumas causados por intolerância e bullying, é comum os psicólogos realizarem o tratamento individualmente. De acordo com Vanessa, o diferencial de seu Grupo de Acolhimento é justamente a possibilidade de proporcionar o ambiente propício de cuidado e de escuta das experiências do outro. “Na minha época de adolescência, mesmo de faculdade, por exemplo, fora o apoio familiar, não existia essa preocupação com inclusão e nem grupos como esse. E por ele ser terapêutico, há de fato um acolhimento diferenciado e o sigilo próprio da terapia”, explica. 

E ó, não necessariamente você precisa ter sofrido (ou estar sofrendo) bullying para participar, viu? “Familiares e amigos podem participar também“, explica a profissional, “a fim de partilhar e ouvir experiências para poderem também aplicar na vida de quem sofre na pele“. A única condição para participar, segundo a psicóloga, é possuir mais de 18 anos.

Nascida com uma paralisia do lado esquerdo do cérebro, que afetou sua coordenação e fala, Vanessa sentiu na pele, desde bebê, os efeitos da aceitação e da inclusão em sua vida.
Nascida com uma paralisia do lado esquerdo do cérebro, que afetou sua coordenação e fala, Vanessa sentiu na pele, desde bebê, os efeitos da aceitação e da inclusão em sua vida. (Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução)

ACP e Inclusão

Por outro lado, segundo a profissional, os grupos de estudos supervisionados já são uma prática até que comum entre os psicólogos, e que o grande vantagem trazida por ela, nestes casos, serão as temáticas abordadas em cada um dos grupos. “O Grupo de Estudos com Supervisão acerca do tema da inclusão, por exemplo, é novidade por aqui. Ele é semelhante a uma consultoria para falar sobre o assunto, para discutir possibilidades de como proporcionar uma real inclusão nos ambientes”, destaca. 

Leia também: Exemplo de superação, Vanessa Sardisco mostra o poder da inclusão e da diversidade

A psicóloga afirma que seu maior objetivo com todos os grupos, mas principalmente com este sobre inclusão, é a troca de conhecimentos e experiências. “Sou uma profissional de psicologia e quero ajudar outros profissionais de outras áreas, como os professores, o pessoal de recursos humanos, os da saúde, e quem mais quiser falar, questionar, refletir sobre inclusão de maneira próxima, madura.”

O que eu acredito é que inclusão não é falar sobre deficiência, mas de relações humanas e mudanças

Por sua vez, o Grupo de Estudos com Supervisão em Psicologia é voltado essencialmente para os psicólogos e estudantes de psicologia, para falar sobre a ACP (Abordagem Centrada na Pessoa). E, para criá-lo, Vanessa conta que se inspirou em alguns outros grupos já existentes, como o Domingo com ACP, que ela mesma organiza.

“Foi por ele que comecei a ficar conhecida. Após os encontros, as pessoas me pediam pra criar grupos no WhatsApp para divulgar o meu trabalho, e assim eu via que as pessoas se interessavam ainda mais pela ACP, as metodologias e tudo o mais relacionado. E foi então que vi a oportunidade de supervisionar profissionais e estudantes acerca da abordagem”, conta. 

Inclusão acessível

Todos os encontros têm duração de 2h, uma vez por mês. Neste primeiro semestre, os encontros serão 100% virtuais, mas Vanessa não esconde sua torcida para que, ao menos a partir de julho, os grupos possam ser realizados de maneira presencial. “E mesmo que neste semestre os encontros sejam online, mantive limitadas as vagas justamente para eu conseguir dar um acompanhamento mais próximo e personalizado para cada grupo.”

As datas e horários de cada encontro já foram agendadas e são essas aqui:

Demais, né? Se você se interessou e quer participar dos encontros seja sobre a ACP, Inclusão ou de Acolhimento, não deixe de entrar em contato com a Vanessa! Os detalhes e demais informações você confere nas redes sociais e no Whats dela, viu? Eles estão aqui embaixo pra você. ?

Serviço

Vanessa Sardisco – Psicóloga Humanista


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