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Já prepara o seu lencinho e segura a emoção! A história de hoje é repleta de amor, carinho e conexão.

Quando se trata de adoção, muitas dúvidas ainda se fazem presentes e, infelizmente, os tabus também. Por falta de informação, muitos acreditam que a adoção é algo complicado, burocrático e inalcançável. De fato, esse é um processo delicado que requer um tempo, mas estamos aqui para contar uma história linda de adoção e inspirar quem sonha com esse ato de amor.


Bora conhecer essa família?! Fique até o final da leitura e se emocione com a gente!

Mônica Oseliero Mattielo Miranda, 34 anos, professora de inglês e Jeferson Alexandre Miranda, 44 anos, professor de ciências sociais. São casados e já falavam sobre adotar uma criança desde os tempos de namoro.

Saiba um pouco mais sobre como foi o processo de adoção, segundo Mônica:

“Fomos até a Secretaria de Assistência Social, nos inscrevemos, separamos todos os documentos exigidos, passamos por psicólogos, fizemos o curso e depois recebemos nossa habilitação em setembro/2018. Sabíamos que mais dia menos dia alguém nos ligaria. Inicialmente colocamos a preferência por uma criança de até 3 anos (adoro essa idade), sem raça ou sexo específicos e advindas dos estados mais próximos de São Paulo. Mas como a vida é uma caixinha de surpresas, o algoritmo do Facebook me levou até uma página chamada “Ceja-PE”. Quando entrei, eu vi logo de cara: meu filho. Assim que eu vi a foto dele e o texto que ele escreveu, mostrei para meu marido e já sabíamos que era ele, mesmo com 17 anos, bem mais velho do que imaginamos a princípio, mas tudo bem. Ele era nosso filho e ponto.”

Vitor e os pais <3

Impossível não se emocionar, não é mesmo? Mas como dissemos, nem tudo é simples quando se trata de adoção. Por isso, vamos contar um pouco sobre os desafios que foram enfrentados pelos pais, nas palavras de Mônica.

“A cidade onde o Vitor morava estava passando por algumas mudanças no quadro de funcionários, e isso atrasou muito o processo. Nossa primeira vídeochamada foi em 21/02 (um domingo de manhã, um dia depois do meu aniversário, presentão!) e fomos buscá-lo em PE 28/06. Fora isso foi tudo tranquilo, todos os dias nós nos falávamos, por vídeo chamada ou mensagem.”

Vitor e os padrinhos
Vitor e os avós

Já parou para pensar nos infinitos sentimentos que são gerados até a etapa final da adoção?!

Emoção, medo, insegurança, felicidade, amor, preocupação…qualquer sentimento comum à uma mãe e um pai.

Para finalizar essa matéria com o coração quentinho, fica aqui uma mensagem do casal para as pessoas que pensam em adotar:

“Só vai, rs. Se for pra dar certo, vai dar. O mundo, o universo, Deus, a energia, ou como quiser chamar, conspira a favor. O que é pra ser seu já está planejado, vai vir até você de alguma forma. Para ser pai/mãe, para construir uma família, basta paciência, carinho, atenção, amor, broncas quando necessário. E não tenham medo, o que for pra ser, será. E quebrem o tabu e a ingenuidade de achar que adotar adolescente é mais difícil, que eles vêm com “manias”. Claro que vem, afinal eles têm uma história antes de entrar em outra família, e isso deve ser muito respeitado e nunca esquecido, mas aos poucos tudo vai se equilibrando dentro de casa e dos costumes da família que flui, e parece que eles sempre moraram conosco. É mágico!’

A Solutudo Jaú parabeniza o casal Mônica e Jeferson, primeiramente pela família linda que construíram e também pelo exemplo de atitude que fica para todos nós. Se essa matéria despertou em você a vontade de adotar, procure a Secretaria de Assistência Social da cidade e se informe sobre os processos necessários.


Adoção é um ato de amor!


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