Quase 40 anos se passaram desde que a ex-paciente Gisleine Martignago foi ao Hospital Amaral Carvalho pela primeira vez. Ela tinha seis anos quando foi diagnosticada com um hemangioblastoma, um tipo de câncer neurológico. O médico radioterapeuta Batista de Oliveira Junior a atendeu e a acompanhou ao longo das 36 sessões de radioterapia indicadas para o tratamento, após cirurgia realizada pelo médico neurocirurgião Wilson dos Santos.
O tempo passou, Gisleine se curou, mas nunca esqueceu do médico que fez tanto por ela.
“Eu era uma criança, não entendia o que estava acontecendo. E o Doutor Batista sempre foi muito dedicado e paciente para atender a mim e minha família naquele momento que precisávamos de tanto suporte. Então, passaram-se anos, mas nunca me esqueci dele, do Hospital Amaral Carvalho e, por isso, queria muito voltar para agradecê-lo por tudo”, comenta Gisleine.
E este agradecimento finalmente aconteceu. No começo deste mês, a Gisleine foi até o HAC para acompanhar o cunhado, Silvio Luiz Sanches, que passa por tratamento radioterápico na unidade, e aproveitou para dar um abraço no Doutor Batista.
“É uma satisfação revê-lo, saber que está bem. Sinto gratidão eterna por ele, por esta equipe e por este hospital. Se não fossem estes anjos, talvez o fim desta história fosse diferente”, conta a cidadã.
O encontro também foi motivo de emoção para o médico.
“Eu sempre tive notícias dela, soube que estava bem e isso me deixava feliz. Naquela época, não tínhamos a tecnologia que temos hoje. É indescritível saber que, mesmo com recursos limitados, fomos eficientes e marcamos a vida de alguém desta maneira. Ouvir este tipo de história e receber o carinho é o maior estímulo que eu posso ter pra continuar trabalhando como eu trabalho, mesmo com minha idade. É a certeza de que estou no caminho certo”, completa.
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