Depois de muitos anos sendo deixado de lado, o futebol feminino está finalmente ganhando o espaço que merece. É uma história longa e recheada de injustiças, mas muito interessante.

O Brasil, apesar de ser o país do futebol, é apenas para os homens, tanto que mulheres jogando chegou a ser atração de circo. Em 1913, foi fundado o Circo Nerino, que ficou ativo por 52 anos, cujas atrações incluíam o futebol feminino. Em 1941, mulheres foram proibidas de jogar porque praticar um esporte tão bruto era mal visto pela sociedade. Entretanto, o esporte ainda foi praticado clandestinamente. Essa lei chegou a ser reforçada em 1965 e só foi revogada em 1979. No entanto, o futebol feminino só foi regulamentado em 1983. As determinações ainda eram minimamente estranhas: partidas que duravam 70 minutos, intervalos com cerca de 15 a 20 minutos, proibição da cobrança de ingressos e impedimento às jogadoras de trocar de camisa com as adversárias.

A partir de então, começou a luta para as mulheres conseguissem o mesmo espaço que o futebol masculino tem. Atualmente, o título de melhor do mundo é a brasileira Marta, mas isso não significa que o esporte seja visto em pé de igualdade. Ouve-se que os times femininos são fracos, que chega até a dar sono. É preciso destruir muitos estereótipos na sociedade, por exemplo “futebol é coisa de menino, ballet é coisa de menina”. Coisas pequenas que têm grandes consequências, mas que estão finalmente mudando.

Demos todo esse contexto para incentivar a audiência dos jogos da copa mundial feminina e a torcida pelas nossas meninas. Aqui em Foz, vai ter a transmissão do jogo de quinta-feira no restaurante Soy loco por ti, mais informações aqui.


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