Benedito Contrera estava de férias em dezembro de 2000 quando decidiu fazer uma caminhada e ao passar na rua percebeu que morava uma gata debaixo de um pésde mamona. Ele sempre carregava um pouco de ração dentro do carro e no mesmo instante pegou um pouco para alimentá-la. Após o feito, ele começou a ir todos os dias para que ela não ficasse sem alimento.

Fonte: Benedito

Com o tempo, foram aparecendo outros gatos para comer e ele alimentava todos, alguns vinham do cemitério muito magros, esfomeados e com muita sede. Ele nos conta que certo dia viu chegar uma viatura da Policia até ele e o policial comentou que “é a primeira vez que atendo uma ocorrência porque alguém está alimentando animal abandonado e com fome. Estou sem ação”. E pediu para que procurasse acostumar os gatos naquela calçada mais a frente. Bene não pensou duas vezes e seguiu as instruções.

Fonte: Benedito

O tempo foi passando e alguns fatos desagradáveis foram acontecendo. Até que um dia, o Sr da sucata, que já havia se estabelecido em um amplo barracão, veio e disse que ele deveria mudar para o terreno da esquina e ele achou coerente a sugestão de mudança. Ele abriu uma clareira e começou acostumar os gatos no novo espaço. 

Bene deu uma limpada no terreno e tirou oito caçambas de entulho do local, mas era necessário adotar o local de um abrigo. Buscou conversar com a presidente de uma Organização Não Governamental (ONG) para assumir o local e pedir melhorias para a Prefeitura Municipal, mas o pedido não foi aceito.

Fonte: Benedito

A construção

Foram ao Fórum e a situação foi exposta ao Ministério Público e sabendo tratar-se de uma área institucional ou área verde, ele disse:

“Não pode! Já que trata-se de abrigar animais abandonados, o Poder Público não está cuidando”, alertou Bene no intuito de fazer um movimento rústico sem muitos gastos.

Então, foi solicitado um local para doação e o material foram entregues e pessoas de ONGs e outros voluntários ajudaram na limpeza geral. O tempo foi passando e, mesmo precariamente, ele estava recebendo alimento e algumas pessoas ajudavam com algum tipo de comida.

Bene conta que quando o fusquinha vermelho chegava era aquela correria, cada um queria se sobressair mais que os outros e do barranco do Cemitério desciam vários. Todos se alimentavam fartamente.

Fonte: Benedito

Hoje, ele está com os animais em outro local, cedido pelo Bom Samaritano, com mais ou menos 150 gatos e todos para adoção. Caso alguém tenha interesse em adotar um gatinho entre em contato pelas redes sociais Recanto Dos Felinos Dracena.


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