Nascidos em estados diferentes, seu Adelson, da Bahia, dona Alzira, de São Paulo, se encontraram por um acaso nas ruas da cidade de Catanduva em 1980 em plena época de Carnaval. Período em que o carnaval Catanduvense era referência nacional.

Seu Adelson conta que veio a trabalho, comerciante de um frigorífico, e sua função era abastecer os hotéis da cidade. E em um dos seus dias comuns no hotel Presidente, seus olhos foram ao encontro aos olhos de uma linda jovem, a dona Alzira, que conta que veio festejar o carnaval.

Após esse encontro com o homem da sua vida, nunca mais retornou para São Paulo. Namoraram durante três meses e construíram uma linda história de romance na cidade de Catanduva. Com o primeiro filho, mais dois vieram ao longo de cinco anos e uma família foi constituída.

Um casal feliz. Foto: arquivo pessoal

Sofreram diversas dificuldades com aluguel na cidade de Novais, cidade esta que fica a mais ou menos 18 km a Catanduva, até que surgiu a notícia de um novo bairro que chega na cidade vizinha, o bairro Solo Sagrado. Adelson conta que assim que recebeu a notícia sobre as inscrições do sorteio para adquirir o terreno estavam abertas, não perdeu tempo e foi se inscrever. Felizmente, foram sorteados e as construções de sua nova casa foram iniciadas. Alzira conta que foi um processo muito difícil, pois vinham da cidade de Novais com seus filhos e seu marido todos os dias de bicicleta para construir a sua casa própria.

Seu Adelson e Dona Alzira moram há mais de 30 anos no bairro Solo Sagrado e destacam as mudanças que o bairro sofreu. O casal contam que o bairro foi extremamente violento e perigoso mas, hoje, se sentem orgulhosos de se sentirem seguros e protegidos. Bem como ressaltaram que antigamente para comprar alguma coisa ou pagar alguma conta, eram obrigados a se locomover até o centro da cidade e não é mais necessário, pois há uma vasta comercialização bem pertinho deles.

Adelson lembra que a infância de seus filhos, viviam correndo pela ruas brincando de bolinha de gude e soltando pipa sem celular, algo completamente da infância atual.


Muito bacana esta história, não é mesmo?


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