Hoje, 15 de abril, é comemorado o Dia do Desenhista e nada melhor para falar sobre a profissão do que o desenhista botucatuense, Júnior Oliveira, 23 anos. Oliveira lembra que graças à facilidade com o traço conseguiu entregar em mãos, trabalhos de hiper-realismo a dois de seus ídolos, a banda de trash-metal Sepultura e o cantor sertanejo Leonardo.

“Consegui junto aos promotores dos eventos a possibilidade de entregar os trabalhos aos artistas após ou antes suas apresentações na região de Botucatu”, diz

Trabalhando atualmente com tatuagens os trabalhos de Oliveira impressionam pela riqueza de detalhes e a perfeição com a qual aborda suas obras. “Desenho desde que me conheço por gente. Não podia pegar um lápis na mão que tentava desenhar algo. Ao mesmo tempo, em que era apaixonado por desenho, sempre admirei tatuagens. A ideia de fazer uma arte que é eterna, me fascinava”, diz.

O troféu e obra que foi premiada em um dos concursos de desenho em que participou como desenhista

Porém não basta ter facilidade para o traço, ou aquilo que muitos chamam de dom. De acordo com o artista, é fundamental batalhar muito para conseguir se consolidar em profissões que utilizam o desenho como base. “Fui atrás das técnicas de desenhos realistas após começar a tatuar. Portanto fiz vários cursos. Certamente eu precisava de noções sobre sombra, profundidade, texturas, etc”, diz.

De acordo com o artista, nunca parar de estudar é algo fundamental para quem quer se consolidar como artista. “Aliás, não adianta nada você ter dom e achar que já sabe tudo e não ir atrás de conhecimento. Aconselho quem está começando a ir atrás de cursos.  Porém, o principal é praticar sempre, nunca parar de desenhar”, orienta.

É necessário estudos constantes

Obra hiper-realista de Júnior Oliveira que teve como material base lápis de cor e técnicas variadas

Nesse caminho de cursos e aulas Oliveira buscou inspiração em dois artistas nacionais, influentes no meio artístico. “Amo os trabalhos de dois grandes artistas, Charles Laveso, um verdadeiro mestre nos desenhos realista em preto e branco e o Cleison Magalhães que faz hiper-realismo com lápis de cor”, diz.

Em Botucatu, Oliveira ganhou dois prêmios, disputando com outros artistas locais em eventos de animes e games.

“O desenho mais difícil que eu fiz foi o meu primeiro colorido. Não tinha muita ideia ou noção. Porém, depois de ver várias explicações em vídeos aulas e praticar bastante consegui terminar, era um desenho do Smaulg (hobbit) o qual eu ganhei meu primeiro prêmio”, revela.

Conforme o traço desenvolvia e o estilo era criado, o desenhista botucatuense decidiu que era o momento de buscar novos desafios. Enfim, foi então que decidiu começar a tatuar. Na época tinha entre 20 e 21 anos. “Foi amor à primeira agulhada. Ao contrário do que muitos pensam, são completamente diferentes. Sem dúvida, tatuagem e desenho no papel representam mundos totalmente diferentes”, ressalta

Confira outros trabalhos do artista

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