Entre os dias 16 e 23 de junho, a Secretaria Municipal de Cultura promove a “Semana Angelino de Oliveira”, com atividades e artísticas e culturais em homenagem ao compositor Angelino de Oliveira, símbolo da música raiz.

Para selecionar as atividades referentes ao universo caipira que irão compor a agenda de atrações da semana comemorativa, a Secretaria abriu um edital. Os artistas interessados devem analisar o edital no Site  e encaminhar suas propostas.

Os interessados deverão inscrever-se preenchendo o formulário on-line até as 23h59 do dia 15 de maio.

Entre as atividades está previsto show musical “Toadas de Saudade”, que acontece no dia 21 de junho, às 20 horas no Teatro Municipal de Botucatu. Além do show também, acontecerão ações culturais diversas em vários pontos da cidade. Portanto o edital abrange músicos e artistas de outras áreas.

Oliveira é um importante representante da moda de viola e em sua homenagem foi instituído, em 1967, o “Dia do Sertanejo”, comemorado no último domingo de junho.

Em Botucatu  a música “Saudade de Botucatu”, foi estabelecida por lei, como canção oficial do município, em maio de 2003.

Em 1982 foi instituída através da lei nº 19.256  a semana “Angelino de Oliveira” que anualmente celebra-se na semana que inclui o dia 17 de junho.

Quem foi Angelino de Oliveira?

Angelino de Oliveira, nasceu em Itaporanga, em abril de 1888, foi compositor e instrumentista brasileiro. Compôs Tristeza do Jeca, Moda de Botucatu e Incruziada, entre outras canções, regravadas extensamente por artistas da MPB e da música sertaneja.

Em Botucatu o artista desenvolveu a maior parte da sua atividade musical, sendo o músico local mais cultuado da cidade, em uma época de talentos como Raul Torres e Antenor Serra, o Serrinha.

Em sua obra destacam-se canções, tangos, valsas, sambas-canções, e até um fox trot. O que mais se aproxima da música sertaneja são suas toadas, como a famosa Tristeza do Jeca. Uma das edições desta música, da década de 1920, traz na capa a indicação de gênero: canção.

O ritmo da melodia é diferente do que hoje se canta, bem como o andamento sugerido na partitura: lento. Até uma parte da melodia está em altura diferente do que hoje se canta, modificação provavelmente introduzida pela gravação-versão de Tonico e Tinoco, fato já apontado por Paulo Freire em seu livro sobre o compositor.

Além de Tristeza do Jeca, Caboclo Velho, Sabiá e Prece, são verdadeiros clássicos sertanejos.

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