“Às vezes, uma coisa que é simples pra gente pode mudar a vida de alguém”, conta Luciana Cardoso Alves, engenheira civil responsável pelo projeto Construindo Dignidade.

Você já teve vontade de ajudar alguém que não tem onde morar ou o que comer e vestir?

No final do ano passado, durante uma ação beneficente de Natal, a engenheira conheceu a família do senhor Aparecido, que morava no assentamento Canaã e teve exatamente esse sentimento e assim. nasceu o projeto.

“Ficamos sabendo que eles moravam numa casa de madeira que não tinha água nem banheiro. A prefeitura devolveria o terreno para o proprietário e eles precisavam desmontar tudo com urgência”, conta.

Para devolver o terreno ao proprietário, a prefeitura fez uma triagem e realocou algumas famílias para o Parque Cristo Rei.

“Ele não tinha como desmontar a casa de madeira e ficamos sensibilizados. Queríamos ajudar com a mudança. Como você desmonta e monta uma casa tão rápido? Não tem como”, relembra a engenheira.

Mãos à obra!

Esse foi o primeiro projeto lançado: ajudar na mudança do senhor Aparecido construindo uma casa em melhores condições para a família dele no novo terreno.

Por meio de parceria com uma construtora o projeto conseguiu uma máquina de fazer tijolos. “Meu amigo deu a ideia de fazê-la com tijolo ecológico. que não precisa de reboco e tem outras vantagens”, conta Luciana.

E as obras começaram! Inclusive, com a ajuda do próprio senhor Aparecido, que quis ter a sensação de estar construindo o próprio lar, não simplesmente recebendo-o de presente.

E o lar de Aparecido já está quase pronto. Enquanto dão os últimos retoques, a equipe já lança uma nova campanha: construir a casa de dona Marisa, que tem cinco filhos. Todos vivem dentro de um único cômodo

“É absurdo pensar que uma criança de quatro anos por exemplo não sabe o que é uma descarga, um chuveiro e outras coisas básicas pra nós. Mas é a realidade deles. Todo mundo pode ajudar de alguma forma”, afirma Luciana.

Inclusão

A ideia principal do Construindo Dignidade é levar uma vida mais digna e fazer as pessoas acreditarem que podem ter uma realidade melhor.

Além da construção da casa, o projeto busca reincluir as famílias na sociedade. “Muitos se sentem à margem, incapazes e insuficientes para conquistar qualquer vaga de emprego, por exemplo, o que dificulta no ganho de qualquer renda”

construindo dignidade
Foto:Re´produção/Facebook

Pensando nisso, os voluntários ajudam as pessoas a montarem currículos e os encaminham para agências de recursos humanos, que os direcionam para vagas de acordo com os perfis.

Além disso, contam com o trabalho voluntário de assistentes sociais, dentistas e outros profissionais que se colocam à disposição do projeto para ajudar as famílias.

“Uma mãe do assentamento ficou outra pessoa depois que começou o tratamento dentário. Agora ela sorri o tempo todo. É gratificante que as pessoas de diferentes áreas do conhecimento se sensibilizem para ajudar, como fez a dentista”, conta Luciana.

Existem mais de 100 famílias que precisam de ajuda. Portanto, o projeto não pode parar. Quanto mais voluntários, mais pessoas atendidas e realidades transformadas..

Quero ajudar!

É possível colaborar de várias formas: compartilhando o projeto nas redes sociais, doando materiais de construção, alimentos, roupas, móveis, oferecendo algum tipo de prestação de serviço, apadrinhando uma família, fazendo doações bancárias, ajudando na construção das casas, no transporte dos materiais e como você puder.

Você pode entrar em contato com o projeto por meio do Facebook clicando aqui. Aproveite para seguir a página do Instagram e acompanhar os trabalhos clicando aqui. Para colaborar financeiramente, basta clicar aqui.

“Ver a gratidão nos olhos das pessoas nos preenche a alma”, finaliza a engenheira.

E aí, vamos ajudar o Construindo Dignidade?


Confira essa e outras histórias de Bauru no site da Solutudo Bauru!

Gostou desse conteúdo? Deixe seu comentário no campo abaixo! E se você conhece alguma história bacana de Bauru e quer que ela seja contada aqui, entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo nosso WhatsApp.

Avalie este conteúdo

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, deixe o seu comentário
Por favor insira o seu nome aqui