Bauru é uma cidade repleta de curiosidades e que abriga muitas memórias de períodos distintos. Prova disso é que momentos históricos grandiosos, a exemplo da Segunda Guerra Mundial, que as pessoas conhecem e até estudam no mundo todo, têm relação com a Cidade Sem Limites. E, ainda por cima, trata-se de um episódio que aconteceu em um 7 de setembro, data em que é celebrada a Independência do Brasil.

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Soldados, Segunda Guerra Mundial, Bauru e 7 de setembro

O episódio histórico a que estamos nos referindo aconteceu no Dia da Independência em 1945, ano em que a Segunda Guerra Mundial finalmente teve fim (o início foi em 1939).

No princípio desse conflito, o país permaneceu neutro. Inclusive, um ponto curioso surgiu dessa questão: dizia-se que era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil enviar tropas para a batalha. Assim, depois de ataques a navios e também por conta de arranjos políticos, o Brasil se aliou aos Estados Unidos, em um acordo entre Getúlio Vargas, mandatário naquela época, e o presidente americano Roosevelt. E foi dessa forma que os representantes tupiniquins entraram no conflito, e o símbolo da Força Expedicionária Brasileira (FEB) se tornou uma cobra fumando.

Símbolo da FEB (Foto: Divulgação)

O lado escolhido pelo país foi o dos Aliados, que, além dos Estados Unidos, também era composto por Inglaterra e França. Logo, a luta foi contra o Eixo, integrado pela Alemanha Nazista (de Hitler), a Itália Fascista (de Mussolini) e o Japão.

Os soldados enviados para a Segunda Guerra Mundial eram chamados de pracinhas, o diminutivo de “praça”, que quer dizer soldado. Dessa forma, esse ingresso da FEB (e também da FAB, que é a Força Aérea Brasileira) aconteceu em 1944, e o feito mais marcante dos homens brasileiros foi a contribuição para a libertação da Itália da presença dos nazistas.

Mas o que Bauru tem a ver com tudo isso? E o 7 de setembro? Pois bem: havia soldados bauruenses que lutaram na Itália em consequência do conflito global. E, no Dia da Independência em 1945, no fim da guerra, as comemorações tradicionais incluíram os pracinhas bauruenses.

De acordo com os registros do “Primeiros Tempos da Nossa Bauru”, às 17 horas daquele 7 de setembro “teve início o gigantesco desfile, quando os sinos de todas as igrejas foram acionados, inclusive as sirenes e apitos das nossas indústrias”.

Durante a noite, uma marcha luminosa foi organizada na Avenida Rodrigues Alves, “culminando em um belíssimo espetáculo pirotécnico. Foi a homenagem de toda Bauru aos jovens que participaram da guerra“, conta o documento.

Interessante saber que havia pessoas de Bauru que vivenciaram esse momento histórico tão marcante para humanidade, não é?

“Soldados do Exército Brasileiro recebidos como libertadores. Norte da Itália, final de setembro de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Foto da chegada dos pracinhas brasileiros na cidade italiana de Massarosa” (Foto: Wikimedia Commons)

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