Existem algumas profissões que, infelizmente, ainda sofrem preconceito e precisam quebrar tabus diariamente.
Esse é o caso do trabalho de serviço doméstico. Faxineiras, copeiras, passadeiras e tantas outras funções que, na maior parte das vezes, mulheres exercem com muita garra.
Mas existem pessoas que lutam para quebrar esses rótulos e se orgulham do que fazem. É o caso da Elisangela Reis, que carinhosamente chamamos de Lisa.
Lisa tem 40 anos e vive em Barra Bonita. Por quase 20 anos trabalhou com calçados para as fábricas jauenses: trabalhou diretamente para as fábricas por um período, depois passou a ser “banca” e receber aqui na Barra os serviços, gerando emprego na cidade.
Mas com a pandemia, os serviços foram diminuindo. Como todo setor, as vendas caíram e a produção, também. Nesse cenário, Lisa passou a fazer faxina como diarista para complementar sua renda.
“Eu comecei a divulgar nas redes sociais para encontrar clientes, que graças a Deus apareceram e eu comecei nessa nova profissão”, contou.
Diarista com orgulho
Além de procurar por clientes, Lisa passou a compartilhar dicas de faxina nos grupos de Facebook da cidade e nas suas próprias redes sociais. Além de ajudar a se divulgar, a atitude encorajou mulheres a assumirem sua profissão com orgulho e amor.
“Eu amo minha profissão. A faxina é essencial na vida de uma família. Entramos na casa das famílias com muito amor, carinho e respeito.”
No grupo Oportunidades de Faxina Barra Bonita, Lisa indica produtos, mostra antes e depois e mostra seu trabalho.
Durante a entrevista, Lisa quis deixar uma mensagem para as mulheres que trabalham com serviço doméstico:
“Não tenham vergonha, e sim orgulho! Nossa profissão é linda e essencial. E não desistam, vocês vão encontrar famílias incríveis que te tratam muito bem e com muito carinho.”
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