Quem nunca cantou “saudades da minha terra” no fim de um churrasco que atire a primeira pedra. Um clássico sertanejo que ultrapassa gerações, e que é lembrado mesmo após 56 anos de sua gravação original.

A icônica música Saudades da Minha Terra é de autoria do barrabonitense Paschoal Zanetti Todarelli, mais conhecido como Belmonte. O disco que leva o nome da canção, gravado em 1966, foi lançado por sua segunda dupla de palco, o Amaraí. Porém, foi escrita com a ajuda de Goiá.

Dizem que a palavras “saudades” remete à soma de todas as coisas que o cantor sentia saudade e cita na música.

Venha com a gente conhecer um pouco mais do barrabonitense que fez o Brasil inteiro chorar de saudades da nossa cidade simpatia!

Quem foi Belmonte

Paschoal Zanetti Todorelli, o Belmonte, nasceu em Barra Bonita em 1937. Aqui viveu sua infância e adolescência, e logo alçou voo para São Paulo, onde as novas duplas sertanejas eram mais facilmente descobertas pelas casas noturnas da cidade.

Aliás, foi assim que Belmonte conheceu sua principal dupla, Amaraí (Domingos Sabino da Cunha), parceiro que mais ficou na estrada ao seu lado.

Dizem que eles se conhecem em 1964 em um bar localizado no Largo do Paissandu, na cidade de São Paulo, apelidado de Café dos Artistas, ponto de encontro de violeiros amadores e cantores em início de carreira.

Inovação no sertanejo

Sua família já relatou, em algumas entrevistas, que gostava de ouvir música no rádio de seu carro, viajando à noite em vez de dormir, para ter ideias de versões brasileiras e sertanejas para grandes sucessos mundiais.

As músicas que fizeram mais sucesso de seu repertório de releituras foi a polca paraguaia “Pombinha mensageira”, “Andorinha”, adaptação da canção mexicana “Lagolondrina” de 1860 e “Lágrimas da alma”, versão de J. K. Filho para música de Bony Villaseñor.

O sucesso

A dupla Belmonte e Amaraí começa se apresentando em casas noturnas, circos e em praças de cidades do nosso interior. Gravou o primeiro disco em 1966, Saudades da Minha Terra, pela RCA Victor, a convite do diretor artístico Nenete, da dupla Nenete e Dorinho. Esse álbum bateu recordes de venda do gênero, alcançando na época a marca de 1 milhão de cópias vendidas.

Esse grande sucesso se tornou um verdadeiro clássico da também chamada música caipira raiz, e foi regravada por inúmeros outros intérpretes: Sérgio Reis, Liu e Léu, Chitãozinho e Xororó, e até mesmo em versões instrumentais, a cargo de Ivan Vilela, em Solo de Viola e Laércio Ilhabela, em Solo de Violão.

Vamos ouvir o clássico? Clique aqui para conhecer sua versão original.


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